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Intimidação

Irmão de assassino de primeiro-ministro é detido após ameaçar presidente de Israel

Yitzhak Rabin foi morto em 1995 por Hagai Amir, que passou 16 anos preso até ser solto em 2012. Seu irmão, Yigal Amir, afirmou que está na hora de "fazer desaparecer da face da Terra" o presidente Reuven Rivlin

Publicado: 29/10/2015 às 08:19

Hagai Amir, irmão do assassino do primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, morto em 1995, é visto em um tribunal, em Tel Aviv, no dia 28 de outubro de 2015. Foto: Yossi Zeliger/AFP/

Hagai Amir, irmão do assassino do primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, morto em 1995, é visto em um tribunal, em Tel Aviv, no dia 28 de outubro de 2015. Foto: Yossi Zeliger/AFP/

Hagai Amir, irmão do assassino do primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, morto em 1995, é visto em um tribunal, em Tel Aviv, no dia 28 de outubro de 2015. Foto: Yossi Zeliger/AFP
Jerusalém - O irmão do assassino do primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin, morto em 1995, foi colocado em prisão domiciliar após afirmar que chegou a hora de "fazer desaparecer da face da Terra" o presidente israelense, Reuven Rivlin, informou a polícia nesta quarta-feira. Rivlin disse no domingo que o assassino de Rabin, Yigal Amir, não sairá da prisão "enquanto ele for presidente".

Após estas afirmações, Hagai Amir - que foi solto em 2012 depois de 16 anos de prisão por envolvimento na morte de Rabin - escreveu no Facebook que "não é Rivlin que decidirá sobre a liberdade de seu irmão". "Apenas Deus pode decidir isto, assim como Deus decidiu pela morte de Rabin".

"Foi ele (Deus) que decidiu que Rivlin seria presidente e chegou a hora de ele decidir que Rivlin e o Estado sionista desapareçam da face da Terra (...) pelos crimes que cometeram contra seu próprio povo", afirmou Hagai Amir. Yigal Amir rejeitava os acordos de Oslo, de 1993, que serviram de base para a criação da Autoridade Palestina, primeiro passo para um Estado palestino.  Os acordos valeram o prêmio Nobel da Paz para Rabin, para o presidente de Israel, Shimon Peres, e para o líder palestino, Yasser Arafat.
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