Apelo Jovem diagnosticada com meningite faz campanha após perder pontas dos dedos na Inglaterra Sophie descobriu a doença quando tinha apenas 21 anos, passando oito semanas internada

Publicado em: 04/08/2015 13:21 Atualizado em: 04/08/2015 13:56

Sophie foi diagnosticada com meningite W135, um tipo raro da doença. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Sophie foi diagnosticada com meningite W135, um tipo raro da doença. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Sophie Royce, uma jovem inglesa de 23 anos, começou a sentir febre, dor de cabeça e rigidez na nuca, além de passar a sofrer de fotofobia e manchas na pele, em julho de 2013. A moça, moradora da cidade de Surrey, na Inglaterra, foi levada às pressas pela família ao hospital, onde os médicos diagnosticaram que ela estava com um quadro de septicemia (infecção generalizada), causada pela meningite W135, um tipo raro da doença.

De acordo com o jornal Daily Mail, Sophie ficou internada por oito semanas e meia, passando por 30 procedimentos cirúrgicos, e sobreviveu, mas as sequelas foram pesadas: foi preciso amputar as pontas dos dedos das mãos e dos pés.

Dois anos após ter sobrevivido à doença e a todo o drama no hospital, Sophie se entregou à causa. A moça agora faz parte da Meningitis Research Foundation, e lançou recentemente a campanha #StopTheSpread (#NãoDeixeEspalhar, em tradução livre). Com a campanha, Sophie faz um apelo aos jovens que passam pelo mesmo problema dela e espera que eles se conscientizem sobre a importância da vacina contra a doença.

"Doença traiçoeira"
Sophie conta que as extremidades de seu corpo gangrenaram, daí a necessidade das amputações. Também foi preciso realizar um transplante de rim. "Meu coração então parou de funcionar, e era a septicemia começando a ganhar a batalha. Fizeram as manobras de ressuscitação, e me trouxeram de volta. Tive falência de órgãos, meus pulmões ficaram cheios de líquido e meu corpo estava sendo “envenenado” de dentro para fora", contou a moça ao jornal Daily Mail.

A jovem não pretende descansar. "A meningite é uma doença traiçoeira. Espero que, com esta campanha, haja uma queda no número de pessoas infectadas, especialmente os adolescentes. Enquanto eu puder, vou alertar as pessoas sobre a existência da vacina, e sobre como devemos nos prevenir o mais rápido possível", discursa.