Entrevista com o queniano que deseja "reservar" a filha de Obama
Advogado de 23 anos ofereceu 50 vacas, 70 ovelhas e 30 cabras para ter a mão da jovem, hoje com 16 anos
Por: Rodrigo Craveiro - Especial para o EM
Publicado em: 27/05/2015 18:37 Atualizado em: 27/05/2015 18:43
O que mais atraiu na menina foi a sua personalidade efervescente |
Quando e como o senhor desenvolveu o interesse por Malia Obama?
Eu tenho tido interesse nela desde 2008. Atualmente, ela é uma menor de idade e, por isso, eu aguardarei até que Malia se torne uma adulta para obter o consentimento dela. Eu tentarei a minha sorte. A oferta que fiz foi apenas para "reservá-la", algo permitido pela minha lei consuetudinária da etnia Kalenjin, bem como pelo artigo 44 da Constituição do Quênia, que é consistente com a justiça e a moralidade.
Malia não é jovem demais para se casar com o senhor?
Eu disse inicialmente e reitero: a oferta foi dirigida ao pai dela, que é um adulto, para "reservá-la". Não se trata de casamento. Ela terá a escolha final quando atingir a idade madura.
O que mais lhe atraiu na filha do presidente Barack Obama?
A sua personalidade efervescente.
E o que o senhor ofereceu a Obama? Como fez essa oferta?
A oferta é, normalmente, para uma reserva, quando uma dama é menor de idade. Isso está definido por nossa lei costumeira Kalenjin e é consistente com nossa Constituição. É algo oferecido para os pais quando são adultos. Como tal, minha oferta está no distrito da legalidade.
Caso ela aceite sua oferta, assim que atingir a maioridade, o senhor pretende viver com Malia nos Estados Unidos?
Não, sou um jovem político promissor no Quênia e acredito em permanecer no meu país e servir ao meu povo... Lembre-se que também tenho compelido o registro civil do Quênia a emitir a cidadania queniana do presidente Obama, pois o pai dele nasceu aqui. Como Malia também é queniana, poderíamos ter uma estada confortável no Quênia, uma casa para todos nós.
Quais dotes o senhor ofereceu a Obama?
Foram 50 vacas, 70 ovelhas e 30 cabras. A mais alta oferta em um precedente estabelecido pelo direito dos costumes Kalenjin.
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