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Alemanha aprova lei polêmica sobre representação sindical

Esta lei pretende prevenir a proliferação de acordos salariais dentro de uma mesma empresa, impondo o princípio de "uma empresa, um acordo salarial"

Publicado: 22/05/2015 às 14:27

Os deputados alemães aprovaram nesta sexta-feira uma polêmica lei sobre a representação dos sindicatos, com o objectivo de reduzir os conflitos sociais causados %u200B%u200Bpelas centrais minoritárias, muito comuns nos últimos meses. Foto:Tobías Schwarz/ AFP/

Os deputados alemães aprovaram nesta sexta-feira uma polêmica lei sobre a representação dos sindicatos, com o objectivo de reduzir os conflitos sociais causados %u200B%u200Bpelas centrais minoritárias, muito comuns nos últimos meses. Foto:Tobías Schwarz/ AFP/

Os deputados alemães aprovaram nesta sexta-feira uma polêmica lei sobre a representação dos sindicatos, com o objectivo de reduzir os conflitos sociais causados %u200B%u200Bpelas centrais minoritárias, muito comuns nos últimos meses. Foto:Tobías Schwarz/ AFP Berlim (AFP) - Os deputados alemães aprovaram nesta sexta-feira uma polêmica lei sobre a representação dos sindicatos, com o objectivo de reduzir os conflitos sociais causados %u200B%u200Bpelas centrais minoritárias, muito comuns nos últimos meses. Pouco depois do último conflito na companhia ferroviária pública Deutsche Bahn, o Bundestag (câmara baixa do Parlamento) aprovou o texto por uma maioria clara (448 votos a favor, 126 contra, 16 abstenções). Esta lei pretende prevenir a proliferação de acordos salariais dentro de uma mesma empresa, impondo o princípio de "uma empresa, um acordo salarial". Sob os novos dispositivos, em caso de desacordo entre os sindicatos nas negociações em uma empresa, o texto apresentado pelo sindicato que tem maior número de trabalhadores será aplicado. O texto tem sido bem recebido nos meios patronais, mas é amplamente criticado pela oposição formada pela esquerda radical Die Linke e os Verdes, que acreditam que infringe o direito à greve. Os pequenos sindicatos temem, por sua vez, que a lei é uma ameaça à sua sobrevivência. De acordo com um levantamento divulgado nesta sexta-feira pela emissora pública ZDF, 48% dos entrevistados são a favor da lei e 38% se opõem a ela.
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