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Confissão Copiloto teria dito que seu nome ainda seria lembrado A informação foi revelada pela ex-noiva de Andreas Lubitz ao jornal alemão Bild

Publicado em: 28/03/2015 10:36 Atualizado em: 28/03/2015 10:40

O copiloto Andreas Lubitz. Foto: Facebook/Reprodução
O copiloto Andreas Lubitz. Foto: Facebook/Reprodução
O copiloto da Germanwings, Andreas Lubitz, suspeito de derrubar o avião nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo, teria dito a sua ex-noiva que seu nome ainda seria bastante lembrado. A mulher falou para o jornal alemão Bild e não quis se identificar.

“Quando soube do acidente, eu lembrei de uma frase que ele disse”, contou a comissária de bordo de 26 anos identificada apenas como Maria W. “Um dia eu farei algo que vai mudar o sistema, e então todos saberão meu nome e se lembrarão dele."

Além disso, Lubitz teria revelado que estava em tratamento psiquiátrico. As investigações descobriram, inclusive, que ele estava de licença médica no dia da tragédia aérea, que parece privilegiar a hipótese de doença psiquiátrica. Os documentos encontrados na residência do piloto demonstram uma "doença existente e tratamentos médicos correspondentes", explicam as autoridades, que não revelaram a doença da qual ele recebia tratamento.

Mas a imprensa alemã revelou que Lubitz, corredor amador, teria sofrido uma grave depressão há seis anos, quando estava no curso de piloto.

O acidente - O Airbus A320 da Germanwings, que viajava de Barcelona a Dusseldorf, caiu na terça-feira nos Alpes franceses. Os investigadores franceses anunciaram na quinta-feira que a queda do avião foi intencionalmente provocada pelo copiloto da aeronave, que trancou o piloto do lado de fora da cabine.

De acordo com o jornal Bild, o piloto do Airbus tentou abrir a porta com um machado, mas sem sucesso.

Depois que o copiloto acionou o mecanismo de descida do avião, o comandante do voo, que havia deixado a cabine para ir ao banheiro e que não teve acesso ao local na volta, utilizou um machado para forçar a porta blindada, segundo as fontes, e tentar impedir a tragédia que matou 150 pessoas, segundo a publicação.

Segundo ainda o relato, os passageiros só teriam percebido o destino inevitável momentos antes da queda.

Entre as vítimas do desastre estavam 75 alemães, quatro dos quais tinham uma dupla nacionalidade, e 52 espanhóis, 4 com dupla nacionalidade, de acordo com um relatório do Ministério das Relações Exteriores alemão.