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Doze quiosques, como o de Seu Zé, vendem peixes na brasa na beira do Velho Chico. Créditos: Diogo Carvalho/DP |
Próximo à Ilha do Pico, a 30 quilômetros do centro de Petrolina, esconde-se um pequeno vilarejo de pescadores, utilizado como uma espécie de “balneário” no fim de semana. Nesse trecho do Velho Chico, é possível pescar dourado, mandim, macamão, cari, surubim e até tambaqui, que acabam indo parar na brasa de um dos 12 quiosques instalados no polo há 18 anos.
Confira um roteiro de restaurantes em PetrolinaUm dos mais antigos dele, o Quiosque Peixada Pai e Filho, é comandado pelo seu Zé de Lima. “Hoje em dia, só para o rio frescar. Deixo os outros pescarem”, brinca. Num domingo, ele chega a vender 40 peixes assados, pelo preço de R$ 40 a R$ 350 (dependendo da espécie e do peso do pescado). No tempero, apenas sal e pimenta do reino. No recheio, uma farofa com verdurinhas (coentro, cheiro verde, cebolinha, cebola) e queijo coalho. “Já me ofereceram R$ 100 mil pelo ponto, mas nunca pensei em largá-lo. Foi graças a ele que criei meus filhos. Quero continuar nessa vidinha, curtindo a paisagem”.
SERVIÇODo ponto final no centro de Petrolina, saem vans a cada hora para Pedrinhas. O trecho custa R$ 4.