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Banco do Nordeste já opera o FNE Retrofit
Linha de crédito para revitalização de centros históricos, operada pelo Banco do Nordeste, tem prazo de 12 anos para pagamento e quatro anos de carência
Segundo informações da instituição, a linha FNE Retrofit está disponível a todos os empreendedores que tenham atividade produtiva e queiram se instalar nos centros históricos urbanos. Sem teto de crédito, os financiamentos nessa modalidade contam com 12 anos para pagamento, com quatro anos de carência. Para acessar o financiamento é preciso apresentar o projeto ao Banco do Nordeste para avaliação pela equipe técnica do banco.
Na última segunda-feira (24), o BNB e a Sudene receberam os primeiros candidatos a acessar o FNE Retrofit, um grupo de empresários da Rua da Imperatriz, que num passado não muito distante já foi um dos principais corredores do comércio do Recife. Os comerciantes apresentaram à Sudene, Banco do Nordeste e Prefeitura do Recife as demandas do setor, como intervenções na infraestrutura, segurança e reestruturação financeira de impostos referentes à propriedade dos imóveis.
“Partimos do diálogo com os setores para definir essas linhas, porque ter R$ 7 bilhões pode ser muito ou pode ser nada se a gente não souber as demandas do setor. Por isso estamos sempre ouvindo o Sistema S, Fecomércio, Fiepe e Sebrae”, explicou.
Dos R$ 7 bilhões do orçamento do banco no ano passado, R$ 900 milhões foram destinados ao Crediamigo e outros R$ 1 bilhão ao Agroamigo, que segundo o executivo é o Crediamigo do campo. Somando microcrédito urbano e microcrédito rural são cerca de R$ 2 bilhões para quem não tem acesso ao crédito.
“O programa é voltado para quem o mercado não enxerga, para a pessoa que ficou desempregada e precisou de R$ 100 para comprar uma caixa de isopor e refrigerante para vender no carnaval, para aquele comerciante que precisa de R$ 500 para comprar um freezer, para aquele que pega R$ 500 e faz R$ 1.000… é um público que não interessa aos bancos de varejo”, explica Queiroz.
O superintendente do Banco do Nordeste destaca ainda a alta incidência das mulheres na tomada desse crédito. “Cerca de 60% dos clientes do Crediamigo são mulheres, porque a maioria das famílias são chefiadas por mulheres, né?. E é uma modalidade de crédito com baixíssima inadimplência, na casa de 4%”, relata.
CARNAVAL
Pelo segundo ano, o Banco do Nordeste está ofertando crédito para os comerciantes informais. Serão contemplados cerca de 1.000 trabalhadores informais do carnaval de Olinda. Podem acessar o empréstimo microempreendedores com ou sem empresa formal e os valores concedidos vão de R$ 200 a R$ 21 mil, de acordo com o perfil de cada um.
“Fizemos isso no ano passado e agora estamos repetindo a dose. Mas esse trabalho começou em dezembro, porque é preciso comprar o material antes. Então a gente fez uma preparação em dezembro, mapeou os empreendedores, reuniu esse pessoal, deu consultoria, emprestou e fez o acompanhamento e foi um sucesso no ano passado e agora a gente ampliou”, detalhou Queiroz.
Em um volume menor, o Banco do Nordeste desenvolveu o mesmo trabalho no São João de Caruaru. “A ideia é fomentar isso. É pegar o que tá acontecendo no estado e chegar junto. Isso ajuda muito e todo mundo ganha. Quando a gente mantém uma estrutura como essa, os comerciantes vão mais estruturados para para os eventos, então ganha o poder público, ganha o ambulante e ganha o banco.”