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Economia
Banco do Nordeste passa de R$ 21 bilhões em desembolsos do FNE
No primeiro semestre de 2024, o BNB atingiu recorde histórico e 25,8% superior ao mesmo período do ano passado. O total de desembolsos chegou a R$ 27 bilhões durante o período
Publicado: 20/08/2024 às 18:48

/Foto: Divulgação
O Banco do Nordeste (BNB) desembolsou R$ 21 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) no primeiro semestre de 2024, alcançando um volume histórico para o período. A quantia representa um incremento de 25,8 % quando comparado com o primeiro semestre de 2023.
Somando todas as fontes de financiamento, os desembolsos somaram R$ 27 bilhões. Isso representa uma alta de 11% com relação aos primeiros seis meses de 2023. Já as contratações somaram R$ 29 bilhões em novas operações, de janeiro a junho de 2024.
“Os resultados neste primeiro semestre foram catalisados pelo esforço contínuo do Banco do Nordeste em atuar no cumprimento de sua missão, impulsionando a atuação de empresas e empreendedores individuais e promovendo o desenvolvimento econômico e social da região. A expansão dos nossos desembolsos e o volume de novas contratações vem em linha com a melhoria do nosso processo de concessão de crédito, ofertando produtos e serviços de qualidade, capazes de contribuir para uma efetiva mudança na vida das pessoas”, afirma o presidente do BNB, Paulo Câmara.
Em relação aos resultados financeiros, o BNB alcançou lucro líquido de R$ 1 bilhão, obtendo evolução de 11% em relação ao resultado do mesmo período de 2023. O Resultado Operacional alcançou o montante de R$ 1,9 bilhão, representando um crescimento de 15% ante o resultado do mesmo período do ano passado.
Esses números representam o crescimento consistente das receitas de prestação de serviços, a reversão de contingências jurídicas e o impacto positivo das renegociações, oriundas do Programa Desenrola Brasil e da Lei 14.554/2023, na redução do efeito das provisões.
O fator importante para o incremento no resultado foi o expressivo aumento na carteira de crédito administrada pelo Banco, que cresceu 15,4% em relação ao primeiro semestre de 2023, perfazendo o volume de R$ 143,2 bilhões.
“O Banco do Nordeste tem buscado ser referência na alocação de recursos na sua área de atuação, o que tem se materializado com a crescente demanda apresentada ao Banco pelos empreendedores. Com isso, o BNB tem atuado na ampliação das parcerias com instituições multilaterais, além de monitorar as oportunidades de captação de novos recursos no mercado de capitais, com o objetivo de financiar investimentos sustentáveis e que promovam o impacto social e ambiental positivos, que são intrínsecos ao nosso modelo de negócios”, explica o diretor Financeiro e de Crédito do Banco do Nordeste, Wanger Alencar Rocha.
Outro ponto de destaque é a atuação do BNB no setor de Micro e Pequenas Empresas (MPE), com evolução no número de operações contratadas, representando um incremento de 21,6% em relação ao resultado apresentado nos primeiros seis meses de 2023, além do acréscimo no volume contratado de 7,6% no mesmo período, alcançando o total de R$ 2,8 bilhões.
Além disso, as contratações de operações de microfinanças, urbana e rural, também cresceram. No programa de microcrédito urbano, Crediamigo, o BNB contratou R$ 5,46 bilhões, registrando alta de 12,3%. Já no Agroamigo, na comparação semestre a semestre, a evolução foi de 147,3%, com um total de R$ 4,56 bilhões aplicados.
A inadimplência acima de 90 dias da carteira própria do BNB, de 2,6%, é destaque no final do primeiro semestre do ano, apresentando redução de 0,6 p. p. em relação ao mesmo período de 2023. O número reforça a qualidade do crédito concedido.
A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio ao final do período ficou em 18,9% ao ano, o que representou retração (- 1,4 p. p.) em relação ao observado no mesmo período do ano passado, reflexo do cenário de elevação do Patrimônio Líquido, devido à incorporação dos robustos crescimentos do lucro líquido ao longo do período. Destaque-se que a rentabilidade está alinhada com as melhores da indústria bancária, reforçando a produtividade do BNB, inclusive comparado aos pares.