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Economia
ALIMENTAÇÃO

Cesta básica recifense aumenta em 1,97% em maio

Publicado: 08/06/2021 às 16:48

/Foto: EBC

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No terceiro mês consecutivo de alta, a cesta básica de alimentos aumentou 1,97% na capital pernambucana, em maio. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), outras 13 capitais tiveram a cesta encarecida no último mês. As maiores altas foram registradas em Natal (4,91%), Curitiba (4,33%), Salvador (2,75%), Belém e Recife(ambas com 1,97%). As capitais onde o valor da cesta apresentou queda foram Campo Grande (-1,92%) e Aracaju (-0,26%).

Nove entre os doze produtos que compõem a cesta básica recifense apresentaram elevação nos preços médios no em relação a abril, foram eles: tomate (6,28%), açúcar (4,04%), carne (2,95%), óleo de soja (1,68%), pão francês (1,67%), arroz (1,34%), café (0,88%), feijão (0,70%), farinha de mandioca (0,45%). Apenas dois produtos apresentaram redução no preço, a banana (-1,83%) e a manteiga (-0,88%).

Apesar do encarecimento dos últimos meses, a cesta do Recife ainda é a terceira mais barata do país (R$ 480,80). A cesta básica mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 636,96), seguida por São Paulo (R$ 636,40), Florianópolis (R$ 636,37) e Rio de Janeiro (R$ 622,76). Entre as 17 capitais pesquisadas, as que registraram menor custo foram Aracaju (R$ 468,43) e Salvador (R$ 470,14). O Dieese analisou, mas não divulgou o custo médio da cesta básica de Belo Horizonte, por mudanças na metodologia de levantamento de preços na capital mineira.

Jornada de trabalho
Na capital pernambucana, a jornada de trabalho necessária para comprar o conjunto de itens básicos é de 96 horas e 10 minutos. Já o percentual do salário mínimo líquido gasto para comprar a cesta básica para uma pessoa adulta é de 47,25%. Na variação em 12 meses, o Recife segue com a menor alta no valor da cesta básica, registrando aumento de 6,5% (R$ 29,35).

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