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Cesta Básica tem alta de 5,05% em outubro na Região Metropolitana do Recife

Publicado: 13/10/2020 às 16:49

Arroz está entre os produtos que tiveram maiores altas no mês e durante a pandemia./Foto: Pixabay/Reprodução

Arroz está entre os produtos que tiveram maiores altas no mês e durante a pandemia./Foto: Pixabay/Reprodução

Arroz está entre os produtos que tiveram maiores altas no mês e durante a pandemia.
A cesta básica na Região Metropolitana do Recife pesou mais no bolso do recifense na passagem mensal, passando de R$ 449,22 em setembro para R$ 471,90 em outubro. O crescimento, em termos percentuais, foi de 5,05%, segundo pesquisa realizada pelo Procon-PE. A cesta básica tem impacto de 45,16% no salário mínimo. Neste mês, dos 37 produtos analisados, 14 tiveram aumento no preço.

Os maiores incrementos nos valores foram registrados nos alimentos, com a maior alta no quilo do frango, que passou de R$ 4,95 para R$ 5,99. Além dele, tiveram alta o arroz, de 17,11%, passando de R$ 2,98 o quilo para R$ 3,49 e o óleo de soja, que teve acréscimo de 17,01%. Já no setor de limpeza e higiene, os itens que apresentaram aumento foram o sabão em pó (4,76%) e o papel higiênico (11,88%).

A pesquisa de preço se mostra relevante, já que o consumidor pode encontrar diferença percentual de até 252,73% entre um estabelecimento e outro, como no caso do sabão em pó, e de 209,30%, no caso do quilo da cebola. O levantamento do Procon-PE passou por 20 estabelecimentos nos municípios do Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. O estudo toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.

Pandemia

O Procon-PE ainda fez um levantamento para analisar os produtos que mais tiveram alta no preço desde  início da pandemia do coronavírus, com a comparação entre os valores praticados em março com os de outubro. Dos 27 produtos, que fazem parte da cesta básica pesquisada pelo órgão, 17 subiram de preços. Os que tiveram maior destaque foram charque de segunda (59,76%); óleo de soja (59,13%) e o arroz (42,45%).
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