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Dia 6 de junho

Nova etapa de flexibilização abrange serviços de veículos e escritórios

Publicado em: 30/06/2020 17:55 | Atualizado em: 30/06/2020 19:38

Bruno Schwambach ressaltou que análises estão sendo feitas com recortes regionais.  (Foto: Governo de Pernambuco/Divulgação)
Bruno Schwambach ressaltou que análises estão sendo feitas com recortes regionais. (Foto: Governo de Pernambuco/Divulgação)
A Região Metropolitana do Recife vai avançar mais uma etapa do plano de flexibilização das atividades econômicas. A partir da próxima segunda-feira, atividades comerciais de vendas de veículos, que estavam funcionando com 50% dos funcionários, vão poder abrir em sua totalidade. Esta nova etapa também abrange os serviço de escritório, que poderão funcionar com 50% do efetivo. O avanço é válido para 50 municípios das gerências regionais de saúde do Recife, Limoeiro e Goiana, e seguem protocolos específicos. O Agreste, Sertão e regional de Palmares vão permanecer nas etapas que se encontram atualmente. Por outro lado, a reabertura dos bares e restaurantes, que faz parte da etapa seis do plano de retomada, ainda não tem nada definida. 

O plano de flexibilização das atividades econômicas completa um mês nesta quarta-feira e ele avança de acordo com a análise dos dados epidemiológicos, inclusive com recortes regionais. "O nosso plano é dinâmico e estamos fazendo os ajustes necessários. Por isso essas três gerências regionais, do Recife, Goiana e Limoeiro, vão avançar para a etapa cinco e para as outras regiões vai depender dos números, que serão analisados no final de semana, para poder fazer anúncio de avanços. Tem que esperar a curva ser melhorada. Ela se comporta de maneira uniforme no mundo inteiro e é na estabilização e queda que conseguimos avançar no plano de flexibilização. A Região Metropolitana do Recife tem conseguido. Já para o Agreste e Sertão estamos avaliando para ver quando podemos seguir. O avanço será gradual, sempre com muito cuidado com a saúde", disse Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. 

O restante do estado que não faz parte das regionais do Recife, Limoeiro e Goiana permanecem nas etapas que se encontravam. "As regionais de Palmares, Garanhuns e Caruaru continua na etapa dois do plano de flexibilização. Além disso, Caruaru e Bezerros regrediram e estão em um momento de isolamento mais rígido. Já as regionais de Arcoverde, Salgueiro, Petrolina, Ouricuri, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira seguem na etapa quatro. Os dados serão analisados no final da semana epidemiológica para ver se a gente vai poder avançar ou não", explicou Schwambach. 

Bares e restaurantes
A reabertura dos bares e restaurantes permanece na etapa seis, que é a próxima a ser anunciada no plano de flexibilização nas regionais do Recife, Limoeiro e Goiana. Inicialmente, essas atividades estavam previstas para voltar na etapa sete, mas foram antecipadas. Porém, ainda não tem data prevista para a retomada deste setor acontecer. "Estamos em conversa com a Abrasel-PE e estamos bem avançados nos protocolos referentes a esses setores. No anúncio passado do plano de flexibilização antecipamos uma etapa para a reabertura de bares e restaurantes e ela continua lá. Cada regional de saúde está em uma etapa do plano, mas para o Recife, Goiana e Limoeiro continua previsto para a próxima etapa", ressaltou Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. 

Polo de confecções
A reabertura do Polo de Confecções, que está prevista para a etapa cinco, continua suspensa, já que as atividades econômicas continuam sem avançar no plano de flexibilização porque as regionais do Agreste ainda não chegaram nesta etapa. A situação será reavaliada na próxima terça-feira. "Sabemos que esta é uma atividade muito importante para o estado, com cerca de 250 mil pessoas trabalhando nela. Como todo segmento, é necessário que se adapte a este momento, algumas medidas são necessárias para seguir funcionando neste período de pandemia. Demos apoio através da cadeia têxtil, desenvolvemos um modelo de máscara e de avental e conseguimos reverter boa parte das atividades produtivas, que não ficaram fechadas. Parte da comercialização é possível de fazer por meio de novos mecanismos, como vendas online, ponto de coleta e delivery. A gente espera que os números da saúde melhores para que possa flexibilizar esses centros comerciais ao público", pontuou Bruno Schwambach. 
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