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Morre Paulo Gustavo de Araújo Cunha, ex-vice-presidente da Fiepe

Publicado em: 28/05/2020 21:32

Ex-vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Paulo Gustavo de Araújo Cunha, 84 anos, faleceu nesta quinta-feira (28), no Recife. Em nota, a Fiepe llamentou a morte de Paulo Gustavo, em nome de toda diretoria da iinstituição.

 

"Arquiteto, Paulo Gustavo foi um homem público e um profissional reconhecido pelo seu profundo conhecimento técnico. Sua competência ganhou notoriedade quando exerceu a função de secretário de Indústria e Comércio dos governos de Nilo Coelho e Eraldo Gueiros, chegando a ser convidado para ocupar a vice governadoria de Moura Cavalcanti", diz o texto.

 

A diretoria da Fiepe acrescenta, ainda, que "além da honrosa vida pública, Paulo Gustavo também construiu uma longa trajetória ao lado do setor produtivo e da Fiepe como vice-presidente nas gestões de Armando Monteiro e Jorge Corte Real, sendo o responsável pela criação do Centro Internacional de Negócios da FIEPE e grande entusiasta da internacionalização do produto pernambucano para fora do país".  

 

Também em nota, o ex-senador Armando Monteiro lamentou a morte de Paulo Augusto Araújo Cunha. "É com muito pesar que registro essa grande perda que Pernambuco sofreu. A morte do nosso amigo, do nosso companheiro, Paulo Gustavo Cunha. A moderna economia de Pernambuco deve muito a ação pioneira e precursora de Paulo Gustavo Cunha, que ainda muito jovem, como secretário de Indústria e Comércio ajudou a plantar as bases, a edificar toda essa construção da moderna economia industrial de Pernambuco". 

 

Lembrou, ainda, que o amigo "teve um papel importantíssimo na consolidação do Projeto de Suape. Foi decisivo para que Pernambuco pudesse realizar o grande sonho, que foi a implantação de uma refinaria de petróleo no Estado. Paulo, por onde passou, ao longo de sua vida pública e privada, deu sempre uma grande contribuição ao nosso desenvolvimento. Por outro lado, eu gostaria de registrar a dimensão humana".


"Uma pessoa sempre muito antenada e que tinha sempre um olhar atualizado sobre as tendências mundiais. Tinha uma grande curiosidade intelectual. Produziu artigos que continham sempre uma análise muito acuradas e consistentes sobre a agenda econômica internacional. No plano pessoal foi uma pessoa extremamente atenciosa e tivemos sempre uma convivência muito enriquecedora para mim. Ao final, quero abraçar sua família, especialmente Dinália e filhas e quero me juntar a todos esses amigos que hoje estão evocando a sua memória. O exemplo de sua vida e o seu legado serão perenizados pelos valores que transmitiu a sua família e pelas suas múltiplas realizações", complementou Armando Monteiro Neto.

 

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