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O dólar voltou a registrar máximas históricas após retomada nos negócios pós feriado de Tiradentes. A moeda americana chegou a ser negociada por R$ 5,41 por volta das 14h30 desta quarta-feira (22), uma máxima de 1,94% em relação ao recorde anterior, em que o dólar bateu R$ 5,32 no último dia 3.
A alta pode ter sido influenciada por dois motivos. O primeiro seria o derretimento dos barris de petróleo nos Estados Unidos, que registraram queda história de 300% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), na última segunda-feira (20).
Ontem, a West Texas Intermediate (WTI), referência para negociação do petróleo nos EUA, registrou queda de 43% e o preço do barril chegou a US$ 11,57. A queda do petróleo, segundo especialistas, pode ser benéfica para a baixa inflação. O "crash" fez os investidores voltarem as atenções para possíveis medidas de estímulo econômico, protegendo a moeda americana.
A reação do dólar localmente devido à intervenção do Banco Central, que pretende fazer novos cortes na Selic, seria o segundo motivo para a alta da moeda no câmbio brasileiro. Nesta quarta, a instituição realiza leilões de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em setembro de 2020 e janeiro de 2021.