Economia

Eduardo Vils e Thiago Teixeira são sócios da Justa Pagamentos/Foto: Din27 Films
Pernambuco caminhando para transformar-se em um hub tecnológico no universo das fintechs, tanto para o Nordeste quanto para o Norte do país. Ao menos, é com o objetivo de contribuir para isto que a Justa Pagamentos, empresa de máquina de vendas e de crédito, incrementa sua atuação na região com a duplicação do seu escritório local, sediado no Pina. O investimento no aumento da estrutura física e de pessoal foi superior a R$ 2 milhões. Em todo o país, o grupo investiu R$ 20 milhões neste período desde o seu surgimento, há pouco mais de um ano. Ontem, foi realizado o coquetel de relançamento do espaço, no bairro do Pina, com a presença de sócios, empresas parceiras, representantes de bandeiras de cartões de crédito e clientes.
A fintech atua simultaneamente em Recife e Alphaville (São Paulo) e existe desde setembro de 2018, mas já possui dimensão nacional e mais de 15 mil lojistas utilizando suas soluções. 50% deles estão no Nordeste. Com a ampliação, a empresa, que cresceu mais de 500% desde a sua criação, pretende gerar novas vagas de empregos e oportunidades. Com 99 colaboradores na cidade paulistana (setores operacional e comercial), possui 20 pessoas dedicadas à TI em Recife. A startup não trabalha com vendas diretas, chegando ao lojista por meio de empresas locais que oferecem estes produtos ou serviços a outros varejistas. São 300 representantes diretos e indiretos, no país, e o objetivo dos sócios é chegar a 1000. Destes, 20% localizados em Pernambuco.
A escolha do Recife para o trabalho simultâneo com São Paulo, desde o início, surgiu em razão de a cidade ter uma presença forte no Nordeste. “A capital pernambucana é um centro de excelência, com muitos talentos. Um verdadeiro pólo tecnológico”, conta Eduardo Vils, um dos fundadores da Justa. “O Nordeste teve uma adesão muito forte à nossa solução, que era apenas uma, no início. Com novos clientes, nos aperfeiçoamos e hoje temos mais de 10 produtos e serviços”, complementa.
E quem é este público? A Justa trabalha com lojistas que faturam acima de 20 mil/mês em cartões de crédito. “É o pequeno e médio varejista, que quer fugir dos empréstimos tradicionais. Fazemos uma análise do seu negócio para que ele possa amortizar sua dívida conforme seu fluxo de caixa. Não há paga boletos fixos, portanto. A taxa também varia deste forma e de acordo com a velocidade do pagamento”, explica. Eduardo destaca, ainda, a questão da transparência. “Queremos que ele tome decisões baseado na informação. Costumo dizer que ser justo não é necessariamente oferecer a menor taxa, mas o melhor serviço. No portal do Justa, o cliente também pode conferir os detalhes de toda as transações para saber se o valor que está sendo pago é exatamente o que ele contratou”, finaliza.
Interessados em trabalhar na startup devem se cadastrar por meio da seção “Trabalhe Conosco” no site www.justa.com.vc. A empresa investe em conhecimento e capacitação por isso experiência não é um requisito obrigatório.a
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