Diario de Pernambuco
Busca

IBGE

Pernambuco tem taxa de desocupação de 16,1%, acima da média nacional

Publicado em: 06/11/2019 17:46 | Atualizado em: 06/11/2019 17:50

A informalidade caiu em Pernambuco, passando de 52,5% em 2014 para 48,5% em 2018. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
A informalidade caiu em Pernambuco, passando de 52,5% em 2014 para 48,5% em 2018. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A taxa de desocupação de pessoas a partir de 14 anos chegou a 16,1%, número que representa 685 mil pessoas desocupadas, do total de 4,62 milhões que correspondem à força de trabalho em Pernambuco em 2018. O percentual no estado ficou acima das médias nordestina, que foi de 14,5%, e brasileira, de 12%, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Ainda que mantenha um percentual alto, a informalidade caiu em Pernambuco, passando de 52,5% em 2014 para 48,5% em 2018. Ainda assim, a média estadual ficou acima da nacional, que foi 41,5%.

Em Pernambuco, no recorte por sexo, 15% dos homens estavam desempregados, contra 17,5% de mulheres em Pernambuco. Levando em consideração cor ou raça, 13,1% dos denominados brancos estavam desocupados, enquanto o percentual chegou a 17,5% dos pretos e pardos. No quesito idade, os jovens foram os mais atingidos pela falta de postos de trabalho. Na faixa etária de 14 a 29 anos, 29,6% estão desocupados, contra 11% de quem tem 30 a 49 anos e 7,1% de quem tem 50 anos ou mais. O IBGE ainda computou os dados referentes ao Recife, que são semelhantes aos apresentados em Pernambuco: a taxa de desocupação na cidade é de 16,4%, com 19% dos negros e 31% dos jovens de 14 a 29 anos sem emprego.

O rendimento médio real do trabalho recebido pelas pessoas a partir de 14 anos ocupadas foi o menor da série histórica para Pernambuco, iniciada em 2012. O valor foi de R$ 1.529 em 2018. Ainda assim, o rendimento foi maior do que a média nordestina, que foi de R$ 1.441. No estado, a tendência de queda do rendimento começou depois de 2014, quando chegou a R$ 1.920, maior valor dos sete anos que a pesquisa abrange. Em 2018, as mulheres receberam menos (R$ 1.433) do que os homens (R$ 1.599) por mês. Disparidade que cresce quando a variável é cor ou raça: brancos receberam R$ 1.865, enquanto negros ganharam R$ 1.356 de rendimento médio real por mês.
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL