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Setor de confecções de Pernambuco se conecta a plataforma de e-commerce

Publicado em: 18/10/2019 08:00 | Atualizado em: 17/10/2019 19:04

Cadeia de confecções emprega mais de 250 mil pessoas e movimenta R$ 5,6 bilhões por ano. Foto: Rhuda Jardim/Divulgacao

O setor de confecções de Pernambuco ganha a tecnologia como aliada para impulsionar o que já é um dos principais agentes da economia do interior do estado. Uma plataforma de B2B (Business to Business) de e-commerce vai integrar a estrutura e gestão da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana (RNMP). Em um primeiro momento, a plataforma vai reunir as 120 indústrias e os 800 compradores que já fazem parte das rodadas e que já geram negócios na ordem de R$ 40 milhões. Mas a expectativa é ampliar todos esses números, somando mais 150 indústrias, atraindo mais compradores e multiplicando os negócios ao longo de todo o ano.

As RNMP acontecem duas vezes por ano e, apesar de já garantirem negócios ao longo do ano, a plataforma promete gerar mais negócios ativos, além de facilitar a logística das negociações. "Durante as rodadas, as indústrias expõem e os compradores vêm para negociar. Na prática, a negociação também se estende ao longo do ano, por telefone ou WhatsApp, mas agora as informações estarão consolidadas. Essa plataforma vai possibilitar que eles se conectem virtualmente para fazer oferta e encomenda e também para ajudar a melhorar a logística. A plataforma não é aberta, tem um pré-cadastro que traz mais confianã no fornecimento, prazo e qualidade. Agora vamos capacitar mais indústrias para ampliar esse número e também buscar a adesão de mais compradores", explica Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

O projeto tem orçamento de mais de R$ 290 mil, sendo 85% aplicados pelo estado e 15% pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC), como contrapartida. "Estamos visitando cada arranjo produtivo do estado e cada um está em estágio diferente. Por isso criamos o programa Força Local, para abrir chamados e receber projetos. A adesão ao e-commerce na cadeia de confecções atende justamente a isso porque ela emprega mais de 250 mil pessoas, movimenta R$ 5,6 bilhões por ano e identificamos que seria interessante desenvolver essa plataforma para conectar compradores que sempre vem para a rodada de negócios, que são duas por ano", acrescenta o secretário.
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