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Economia
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Pacote de medidas para beneficar o Polo de Confecções de Pernambuco

Publicado: 02/09/2019 às 18:23

Bruno Schwambach se reuniu com empresários para anunciar as medidas. Foto: Rhudá Jardim/Divulgação/

Bruno Schwambach se reuniu com empresários para anunciar as medidas. Foto: Rhudá Jardim/Divulgação/

Bruno Schwambach se reuniu com empresários para anunciar as medidas. Foto: Rhudá Jardim/Divulgação Um pacote com medidas foi anunciado hoje com objetivo de beneficiar o Polo de Confecções, no Agreste de Pernambuco, que movimenta mais de R$ 5,6 bilhões por ano em negócios. Os pontos vão focar em três frentes, que poderão garantir, inclusive, um protagonismo maior para os empresários e poder público da região na tomada de decisões. Isso porque eles passam a fazer parte do Comitê Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil (Funtec), orçamento vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e que terá a gestão compartilhada entre a e a iniciativa privada e prefeituras das cidades que mais contribuem com o fundo. Além disso, será instalada a Câmara Setorial Têxtil e de Confecções, para analisar a conjuntura e soluções para o segmento, e as ações do Marco Pernambucano da Moda vão ser interiorizadas, ganhando uma abrangência regional. A criação do Funtec vai garantir mais autonomia nas tomadas de decisão, incluindo diretamente as demandas dos empresários e da gestão das cidades, compartilhando o poder de decisão de empregabilidade do fundo com as empresas e prefeituras. "Eles terão mais participação e protagonismo, era uma queixa, eles queriam ter uma atuação mais importante. E assim a gente consegue construir políticas públicas de sucesso, dialogando com quem produz para alinhar. O comitê vai contar com a participação dos empresários e municípios para determinar as formas que serão investidos os valores, queremos que todos os atores participem do processo e não só a secretaria. Será uma participação efetiva", ressaltou Bruno Schwambach, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. O Funtec tem cerca de R$ 700 mil por ano através da arrecadação de 0,27% do ICMS antecipado pelas indústrias. Um outro ponto foi a instalação da Câmara Setorial Têxtil e de Confecções para que as questões sejam discutidas e estabelecidas as diretrizes. "Vamos analisar se precisa investir em capacitação, em equipamentos e o comitê vai poder fazer a aplicação desses recursos. Com a Câmara Setorial e o comitê, a probabilidade de acertar é bem maior porque vamos ouvir o que eles têm a dizer. Vamos discutir juntos para saber o que podemos fazer para abrir novos negócios e atrair mais investimentos", afirmou o secretário. A última medida anunciada foi a descentralização das ações do Marco Pernambucano da Moda, que oferece serviços e apoio a empresários e profissionais da cadeia. A interiorização das ações é um pleito antigo do Polo. As medida fazem parte da Missão Desenvolvimento, que visitou as regiões do Agreste e Sertão para ver os potenciais de cada cadeia produtiva. "Estamos dialogando com o setor produtivo e com os municípios para analisar de que forma podemos criar projetos em comum com diálogos estruturados. Estamos trazendo todo mundo para o mesmo foco para conseguir determinar os caminhos que podemos seguir, abrir novos mercados, trazer novos investimentos", pontuou. "Inclusive, estamos muito atentos. Temos uma política de atração de investimentos para adensar as cadeias produtivas e estamos prospectando vários fornecedores e espero que a gente consiga avançar para anunciar em breve", concluiu.
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