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Em leilão de áreas rejeitadas, ANP licita 45 blocos para exploração de petróleo no país

Por: FolhaPress

Publicado em: 10/09/2019 20:02

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) licitou nesta terça-feira (10) 45 blocos para exploração de petróleo no Brasil, em leilão de áreas que já haviam sido oferecidas em outros leilões mas não tiveram interessados. Foi a primeira oferta do tipo no país, com arrecadação de R$ 22,3 milhões.

Cerca de um terço da arrecadação foi garantido por consórcio liderado pela americana Exxon, que arrematou três áreas na bacia de Sergipe-Alagoas, considerada uma das novas fronteiras petrolíferas do país após descobertas gigantes de gás feitas pela Petrobras.

O consórcio, que conta ainda com a americana Murphy e com a brasileira Enauta, pagou R$ 7,8 milhões pelas três concessões, valores bem inferiores aos pagos pela própria Exxon por áreas vizinhas em leilões anteriores: em 2018, a empresa adquiriu dois blocos na região, pagando um total de R$ 110 milhões.

O resultado do leilão foi comemorado pela ANP, que disse em nota que o número de áreas arrematadas consolida o modelo de oferta permanente de áreas exploratórias. Nesse modelo, os blocos ficam disponíveis e vão a leilão quando há manifestações de interesse das petroleiras.

"Um processo que começou com a manifestação de interesse de uma empresa pequena em uma área com acumulação marginal no Recôncavo termina com 45 blocos e áreas contratadas", disse, em nota, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone.

Entre as áreas arrematadas, 12 são consideradas de acumulações marginais, isto é, já tiveram atividade exploratória no passado. As outras 33 são consideradas exploratórias, com potencial para descobertas de novas reservas. 

Dentre as áreas terrestres, 15 – todas na Bacia Potiguar – foram arrematadas pela Petro Victory, empresa baseada nos Estados Unidos qye tem foco em exploração e produção no Brasil. Outras seis, na Bacia do Parnaíba, foram adquiridas pela Eneva, que já produz gás e energia na região. 

Segundo a ANP, as petroleiras vencedoras se comprometeram com investimentos mínimos de R$ 340 milhões nas áreas arrematadas no leilão.
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