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Guedes: 'Tentamos ir para o caminho da prosperidade, não da Venezuela'

Publicado em: 08/05/2019 20:27

Foto: José Cruz/Agência Brasil (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Foto: José Cruz/Agência Brasil (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo federal está tentando levar o país para caminho da prosperidade e %u201Cnão da Venezuela%u201D. Em resposta a pergunta da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o líder da equipe econômica defendeu que a reforma da Previdência é fundamental para o crescimento do país. As declarações foram dadas durante audiência pública na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que trata sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 006/2019, da %u201CNova Previdência%u201D.

Após a declaração, um bate boca tomou conta da audiência pública e o presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), pediu para que Guedes tratasse %u201Cestritamente dos temas relacionados à Previdência%u201D. %u201CDo ponto de vista econômico e não do ponto de vista político%u201D, justificou o ministro durante o bate boca, sobre a Venezuela. Durante as respostas aos deputados, ele voltou a dizer que a esquerda ficou 16 anos no poder e quebrou estatais e o setor público.

Guedes voltou a defender o regime de capitalização. Para ele, a repartição não %u201Cleva nada para o futuro%u201D. %u201CNo regime de capitalização, nós levamos recursos para o futuro%u201D, disse. Ele também ressaltou que o dinheiro não será controlado por bancos. %u201CSão instituições de previdência específicas. São coisas diferentes. E os recursos viram investimentos que são levados para o futuro. O país cresce mais rápido e aumenta a produtividade do trabalhador%u201D, afirmou.

A deputada Jandira Feghali também criticou os dados apresentados pelo governo. Segundo ela, a equipe econômica mente ao dizer que o deficit na Previdência é de mais de R$ 200 bilhões, e, sim, em torno de R$ 50 bilhões. O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, afirmou que é comum confundir os dados. %u201CExiste o deficit da assistência social e o da Previdência%u201D, explicou. %u201CApenas no Regime geral, o deficit foi de R$ 195 bilhões em 2018. Se somar com o Regime Próprio e as pensões dos militares, sobe para mais de R$ 260 bilhões%u201D, completou.

Segundo ele, os dados foram atestados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Instituição Fiscal Independente (IFI) e a consultoria de orçamento da Câmara. %u201COu seja, três órgãos isentos e ligados ao Poder Legislativo%u201D, rebateu.
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