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Gestora de patrimônio expande negócios na capital do estado

Publicado em: 05/05/2019 10:00 | Atualizado em: 03/05/2019 12:43

Antônio Costa espera uma alta entre 20% e 30% nos ativos. Foto: Azimut Brasil/Divulgacao (Foto: Azimut Brasil/Divulgacao)
Antônio Costa espera uma alta entre 20% e 30% nos ativos. Foto: Azimut Brasil/Divulgacao (Foto: Azimut Brasil/Divulgacao)
O aumento do poder aquisitivo do Nordeste faz com que as gestoras de patrimônio voltem as atenções para a região. A gestora de patrimônio Azimut Brasil Wealth é uma delas. No país desde 2015, o grupo italiano já está na capital pernambucana e em outros seis estados, totalizando mais de três mil clientes no Brasil e mais de R$ 7 bilhões sob gestão. Apenas no Recife são R$ 80 milhões geridos. E a previsão para 2019 é ter um incremento neste montante.

“Nos últimos dois anos crescemos em torno de 80% nos ativos no país. Para Recife, esperamos chegar a 20% ou 30% até o final do ano. Vemos um grande potencial porque a capital tem um nível de empreendedorismo muito grande. Encontramos tanto famílias tradicionais quanto novos negócios familiares que se tornaram sólidos, então enxergamos como um dos polos principais de crescimento no Brasil”, afirma o CEO da Azimut Brasil, Antônio Costa.

O segmento começou a buscar novas adesões com as taxas de juros em queda, o que obriga os investidores a turbinar as carteiras e olhar investimentos além do Tesouro Direto. Para se ter ideia, apesar da crise econômica, que ainda assola o país, no ano passado as gestoras de patrimônio tiveram um crescimento de 2%. Ainda que tímido, a alta foi comemorada devido ao cenário ainda adverso da economia brasileira. E um dos fatores que contribuiu para essa tendência de alta foi o mercado de fusões e aquisições, que, em 2018, teve o melhor semestre desde 2010. “Com mais participações sendo comercializadas, há mais liquidez no mercado e parte desses recursos vão para bancos ou gestoras”, explica Costa.

De acordo com o CEO da Azimut Brasil, o potencial de crescimento do setor está justamente nesta “customização” dos serviços. “O foco é desenvolver estratégias customizadas de investimentos para cada indivíduo, para cada família. Apesar de existirem produtos distintos no mercado financeiro, não oferecemos um produto e, sim, uma customização do serviço gera o diferencial, além da presença internacional, que também é importante”, ressalta.

Para crescer em Pernambuco, o grupo realizou recentemente uma associação com um escritório de consultoria, que passou a integrar o negócio. “Com isso, recebemos uma quantidade boa de ativos e aí podemos partir para um crescimento acelerado na região”, detalha o CEO.

Além do Recife, na região Nordeste, a rede possui escritório em Salvador. “Estamos olhando oportunidades em outros estados. O Ceará, por exemplo, está avançando nas conversas e enxergamos como uma região potencial para os nossos negócios como um todo”, adianta.

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