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'Afronta'

Oposição vai ao Twitter para criticar a reforma da Previdência

Por: AE

Publicado em: 20/02/2019 14:08 | Atualizado em: 20/02/2019 14:27

Foto: Divulgação
No dia em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, foi pessoalmente até o Congresso Nacional para apresentar o projeto de reforma da Previdência, uma campanha empreendida por parlamentares e líderes da oposição fez com que a hashtag #ReajaOuSuaPrevidênciaAcaba se tornasse o assunto mais comentado do Twitter no Brasil. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse que a "reforma da Previdência apresentada é uma afronta" e que ela "impõe pesadas perdas aos mais pobres". 

Relembrando o projeto de reforma do ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu Dilma no Planalto após o impeachment da petista, a ex-presidente escreveu que "a PEC da reforma da Previdência de Bolsonaro é pior que a de Temer". 

Em sintonia com Dilma, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) publicou que o projeto apresentado por Bolsonaro é na verdade uma proposta de "destruição da previdência pública". 

"A situação de quem entrar no mercado de trabalho no futuro pode ser pior ainda se o governo implantar o sistema de capitalização previdenciária. A medida só agrada o mercado financeiro", tuitou a deputada gaúcha e presidente do PT, Gleisi Hoffmann. 

Em uma série de tuítes, Gleisi atacou o projeto e disse que a reforma prejudica os mais pobres, que o período de transição de 12 anos é demasiado curto e que classificou como mentiroso o discurso de que a reforma é necessária. 

Estreante no Congresso, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) atrelou a reforma trabalhista, que, segundo ela "tornou muito difícil encontrar empregos com carteira assinada", à reforma da Previdência. "Quem terá condições de contribuir 40 anos para o INSS?", escreveu. 

Seu correligionário, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) tratou de adjetivar duramente a proposta da reforma previdenciária: "Vergonhosa, indecente e maléfica aos trabalhadores brasileiros."

Juntas, as bancadas do PT e do PSOL somam 65 deputados. Para aprovar a reforma, o governo precisa de pelo menos 308 dos votos dos 513 deputados, em duas votações na Câmara.

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