Banco Central

Atividade econômica cresce 0,57% em julho

Foi o segundo mês seguido de alta do indicador, que avançou 1,19% na parcial do ano

Publicado em: 17/09/2018 10:28 | Atualizado em: 17/09/2018 11:22

Foto: TacioPhilip/iStock (TacioPhilip/iStock)
Foto: TacioPhilip/iStock (TacioPhilip/iStock)
A atividade econômica registrou o segundo mês seguido de crescimento. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou crescimento de 0,57%, em julho, em relação a junho deste ano, segundo dados divulgados hoje (17) pelo Banco Central (BC).

Esse foi o segundo mês seguido de crescimento, de acordo com dados revisados pelo BC. Em junho, comparado a maio, houve crescimento de 3,42%. Em maio, foi registrada queda de 3,35%.

Na comparação com julho de 2017, o crescimento chegou a 2,56% (sem ajuste para o período). Em 12 meses encerrados em julho, o indicador tem retração de 1,46%. No ano, houve crescimento de 1,19%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

PIB

A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano caiu pela quarta vez consecutiva, de 1,40% para 1,36%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa era de crescimento de 1,49%. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB de 2,50%, igual ao visto quatro semanas atrás.

No fim de julho, o BC reduziu sua projeção para o PIB em 2018, de 2,6% para 1,6%. A instituição atribuiu a mudança na estimativa à frustração com a economia no início do ano. 

No fim de agosto, foi a vez de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar que o PIB cresceu apenas 0,2% no segundo trimestre, em função dos efeitos da greve dos caminhoneiros ocorrida em maio e junho. No primeiro semestre, a alta acumulada foi de 1,0%.

No relatório Focus desta segunda, a projeção para a produção industrial de 2018, porém, subiu de alta de 2,26% para elevação de 2,67%. Há um mês, estava em 2,73%. No caso de 2019, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,82% para 3,00%, mesmo patamar de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2018 foi de 54,20% para 54,32%. Há um mês, estava em 54,25%. Para 2019, a expectativa passou de 57,60% para 57,75%, ante os 57,70% de um mês atrás.

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