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Boa Viagem terá empreendimento do Minha Casa Minha Vida

Construtora MRV comprou um terreno próximo da Cachaçaria Carvalheira, na Zona Sul do Recife, e deve lançar empreendimento inserido no programa em 2019

Publicado em: 14/07/2018 10:00 | Atualizado em: 13/07/2018 17:22

Construtora está adotando a instalação de painéis fotovoltaicos para gerar energia solar para áreas comuns. Foto: MRV/Divulgação
Pernambuco é considerado o principal mercado da região Nordeste para a MRV e a construtora que atua apenas inserida no programa Minha Casa Minha Vida promete investimentos altos no estado para este ano. A expectativa é fazer um aporte de R$ 500 milhões e lançar mais de cinco mil unidades, com Valor Geral de Vendas previsto em R$ 821 milhões. Além disso, a empresa vai expandir a sua atuação na Região Metropolitana do Recife e, nesta semana, fez o lançamento do Residencial Paulista. Ainda estão previstos mais três lançamentos para 2018, sendo um na Caxangá, no Recife, um em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e outro em Camaragibe. Os planos não param por aí e já existem muitas novidades previstas, inclusive um terreno já foi comprado em Boa Viagem para que seja lançado um empreendimento do Minha Casa Minha Vida na Zona Sul do Recife em 2019.

Como a ideia da MRV é expandir a sua atuação em Pernambuco, a construtora tem feito investimentos na compra de terrenos em várias regiões do estado. "A gente sabe que 80% dos nossos clientes vivem em um raio de três quilômetros de onde compram nossas unidades. Então a nossa estratégia é comprar terrenos em vários lugares diferentes para atender às necessidades de cada região", explica Diogo Lemos, gestor comercial da MRV em Pernambuco. Inclusive, a empresa aproveitou o momento de crise, quando os preços estavam mais baixos, para ampliar o estoque de terrenos. "Não paramos de comprar terrenos, aproveitamos para comprar na crise, quando conseguimos preços melhores. Tanto que agora já está começando a aumentar de novo", completa.

Nessa estratégia, a MRV comprou um terreno em Boa Viagem, próximo de onde fica a Cachaçaria Carvalheira. A expectativa é lançar um empreendimento no local já no próximo ano. "O Recife é uma cidade difícil de conseguir terrenos pela estrutura dela que limita muito por ela ter sido feita em cima de área de mangue e ter se expandido de forma desordenada", comenta. Diogo Lemos ainda reforça que a construtora também já adquiriu terrenos para futuros lançamentos em Barra de Jangada, Paulista, Camaragibe e na Avenida General Manoel Rabelo, em Jaboatão.

Lançamentos
A MRV ainda prevê lançar quatro empreendimentos neste ano e o primeiro aconteceu nesta semana. O Residencial Paulista é a primeira etapa do empreendimento no município, que contará com dois condomínios. Este primeiro vai entregar 464 unidades, de 44 metros quadrados, dois quartos e preço de R$ 135 mil. A obra já está em andamento e a entrega das primeiras unidades está prevista para daqui a 36 meses. A segunda etapa contará com 550 unidades. "Nosso diferencial é que entregamos um produto diferenciado, é um condomínio clube, com área de lazer equipada, melhores acabamentos e quesitos de segurança, como guaritas blindadas, sistema de câmeras interno e externo e cerca elétrica", detalha Diogo Lemos.

Outro lançamento que promete chamar a atenção é o Green Ville, na Caxangá. O lançamento oficial será no final de agosto e as obras devem começar em três meses, ainda sem previsão de entrega. "Serão 288 unidades em torres com elevadores, com expectativa de vendas em três meses. Os apartamentos terão 44 metros quadrados, com dois quartos e preço de R$ 170 mil", ressalta o gestor. A MRV ainda vai lançar neste ano as segundas etapas do Recanto do Sol, em Piedade, e do Real Garden, em Camaragibe.

Tanto o empreendimento de Paulista como o da Caxangá se encaixam na linha Eco da construtora. "Vamos instalar painéis fotovoltaicos nas áreas comuns para gerar energia solar, o que diminui os custos do condomínio. Além disso, o empreendimento terá um bicicletário com bicicletas disponíveis para os moradores, como esses sistemas de bikes compartilhadas, para que eles usem para resolver coisas no entorno", explica.

Primeira etapa do Residencial Paulista contará com 464 unidades com preços a partir de R$ 135 mil. Foto: MRV/Divulgação

Expectativa é aumentar participação no programa

Todos os empreendimentos da MRV em Pernambuco estão enquadrados no Minha Casa Minha vida e, com os lançamentos, a estimativa é incrementar a participação da construtora no programa. Atualmente, o percentual fica entre 40% e 45% e a expectativa é subir para entre 60% e 70%. "Hoje vendemos entre 130 a 150 unidades por mês e esperamos chegar a 300. Para 2018, a meta é fechar o ano com três mil unidades vendidas, quando em 2017 esse número foi uma média de 1.700", afirma Diogo Lemos.

Além da Região Metropolitana do Recife, a meta é também fortalecer o mercado de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. "É uma cidade muito promissora, que comparamos com o interior de São Paulo, por exemplo. Hoje já conseguimos vender uma média de 100 unidades por mês em Caruaru, mas é uma cidade que temos meta para chegar a 300. Depois disso, vamos olhar para outras cidades do interior, maiores e mais ricas, como Petrolina", detalha o gestor.

Para Diogo Lemos, a MRV não quer apenas contribuir para diminuir o déficit habitacional do estado, mas também entregar produtos de qualidade. "A gente oferece um padrão de acabamento superior, além de questões de sustentabilidade, como energia solar, e acessibilidade, já que os empreendimentos são próximos de meios de locomoção como ônibus, metrô e trem", conta. O valor e as formas de pagamento também são consideradas diferenciais por ele. "As parcelas são feitas para caber no bolso do cliente e começamos a dividir em 60 vezes no período da crise e mantivemos essa proposta. Além disso, o cliente paga uma parcela menor ao longo da obra, para que ele possa conciliar com um aluguel.
Depois da entrega da chaves é que a parcela aumenta. E as prestações são decrescentes, pagando um valor maior no começo e menor no final. O melhor é que depois de muitos anos pagando um valor sem correção, esse valor desvaloriza enquanto o imóvel valoriza. O patrimônio só aumenta", conclui.
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