DP Empresas

Serviço de delivery de tudo chega ao Recife

Aplicativo Rappi chega à capital pernambucana, inicialmente em Boa Viagem e no Pina, com entrega de qualquer coisa que o cliente pedir

Publicado em: 23/06/2018 10:00 | Atualizado em: 21/06/2018 20:08

Entregadores pegam o pedido no sistema, vão no estabelecimento e entregam. Foto: Rappi/Divulgação

O aplicativo Rappi chegou ao Recife com objetivo de proporcionar uma experiência diferente de delivery, já que ele tem como finalidade não só fazer a entrega chegar até o cliente, mas conectar o consumidor a assistentes pessoais para compras e serviços do dia a dia. É possível fazer pedidos de estabelecimentos cadastrados no sistema, mas também é possível que o cliente informe o que deseja e onde encontrar que a Rappi se responsabiliza pela entrega. Com investimento total de 185 milhões de dólares e atuação em cinco países, grande parte deste valor foi destinado para o Brasil, onde chegou em julho de 2017 e já é considerado um mercado importante. No Recife, por enquanto, o atendimento está sendo realizado em Boa Viagem e no Pina, com frete de R$ 5,50, mas a expectativa é expandir o serviço para toda a cidade entre agosto e setembro.

O Recife é visto como um mercado com bastante potencial para a Rappi, por isso os planos de expansão já estão traçados. "A Rappi foi feita para cidades como o Recife. A gente diz que é uma empresa que expande por cidade que necessita da nossa solução. Seguido de São Paulo e Rio de Janeiro, Recife mostra um grande potencial, inclusive para ser o maior mercado do Nordeste, pelo poder aquisitivo, a concentração da cidade, a necessidade de delivery crescente", explica Ricardo Bechara, co-fundador da Rappi Brasil. Ele ainda afirma que o crescimento na capital pernambucana será rápido. "A gente está atuando em dois bairros e já vamos avaliar os próximos bairros que fazem sentido para esse tipo de solução. Quando a gente começa, cresce muito rápido", complementa.

Para Ricardo Bechara, a facilidade de todo o processo é uma das apostas para que o aplicativo se fortaleça. "Ele é bom para todos os lados. Tenho o meu entregador, um prestador de serviço autônomo que vai receber o pedido na nuvem, vai pegar e fazer a entrega. Se ele trabalhasse em um restaurante com horas definidas, por exemplo, o ganho dele seria menor. Esse é um sistema com mais possibilidades de entrega, faz mais dinheiro por hora. O usuário, por sua vez, faz tudo em um único aplicativo, pode pedir tudo o que quiser com facilidade e versatilidade e com frete acessível. Já o parceiro também fica feliz porque cresce junto conosco. É uma forma de revolucionar as formas de interação", ressalta.

Pedidos podem ser feitos através do aplicativo ou do site. Foto: Rappi/Divulgação

Os pedidos podem ser feitos através do site ou do aplicativo para cinco categorias diferentes: restaurantes, farmácias, bebidas, supermercados e qualquer coisa. Existem restaurantes já cadastrados e isso ajuda a agilizar os pedidos. A Rappi também tem uma parceria com a rede de supermercados Pão de Açúcar. "O cliente pode fazer uma lista, que pode ser salva, o pedido vai para o funcionário que separa os produtos. Se ele tiver alguma dúvida, se precisar substituir algum produto, ele vai entrar em contato através de um chat, tem muita comodidade", detalha o co-fundador.

Além das categorias, também é possível fazer o pedido de qualquer coisa. "Se é algum lugar que eu só conheço e não está cadastrado, existe esse botão. O usuário pode pedir o que quiser, onde quiser e o parceiro vai até o estabelecimento, paga com o cartão pré-pago e leva até o cliente. Pode ter esquecido a chave de casa e mandar entregar, tem até um caso na Colômbia que estavam precisando de um jogador para completar uma competição e solicitaram através da Rappi", conta Bechara. "Em cima desse serviço, cobra uma taxa entre 10% e 15% dependendo do serviço, com teto de R$ 50", completa.
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL