DINHEIRO

PIB deve mostrar crescimento de 20% dos bens duráveis no 1º tri, diz secretário

Fábio Kanczuk citou que, na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego na média móvel trimestral caiu 0,7 ponto porcentual em abril

Publicado em: 29/05/2018 13:12

Foto: Marcos Santos / USP Imagens
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, adiantou nesta terça-feira (29) que o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, a ser divulgado na quarta-feira (30) vai mostrar crescimento.

"A economia cresceu bem no primeiro trimestre e se houve frustração foi com bens não duráveis e o setor de serviços", comentou Kanczuk durante participação em fórum com investidores organizado pelo governo brasileiro na zona sul da capital paulista.

O secretário destacou em sua fala os crescimentos de 20% e 16% registrados, respectivamente, nas compras de bens duráveis e bens de capital nos três primeiros meses do ano, comparativamente a igual período de 2017.

Com a economia crescendo, disse Kanczuk o mercado de trabalho deve também se recuperar. Ele citou que, na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego na média móvel trimestral caiu 0,7 ponto porcentual em abril. "A economia está crescendo e os bens duráveis e de capital, que tem a ver com o futuro, mostram isso, falem o que quiserem".

Os representantes da equipe econômica que participam do fórum procuraram minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros na atividade econômica. 

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, declarou que, ainda que a economia não cresça 3% como se esperava, o País está crescendo mais do que no ano passado. "O governo está fazendo todo esforço para superar esse momento conjuntural. É importante que o Brasil volte a normalidade", disse.

Embora tenha reconhecido que a paralisação afetou a atividade econômica, com paralisação forte no setor industrial, Kanczuk sustentou que, numa economia que ainda opera com alta ociosidade a tendência é que as perdas provocadas pela paralisação dos transportadores de carga sejam recuperadas em três meses.

"Daqui a três meses é provável que não se veja mais nada nos dados e a economia tenha recuperado tudo o que foi perdido", disse o secretário do ministério da Fazenda.

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