Abastecimento

Ceasa-PE tem queda de 45% no movimento

A maior preocupação é com a laranja. Existem poucas em estoque para vendas e caminhões com carregamento estão retidos na estrada

Publicado em: 28/05/2018 11:12 | Atualizado em: 28/05/2018 11:21

Foto: Arquivo/DP
O movimento na Central de Abastecimento de Alimentos de Pernambuco (Ceasa-PE) caiu  cerca de 45% nesta segunda-feira (28), quando completam oito dias da paralisação dos caminhoneiros. Mas o presidente Gustavo Melo diz que aos poucos caminhões carregados com frutas e vegetais estão chegando para reabastecimento. Apesar do aumento consideravel no preço de alguns hortifrutis, não há falta de produtos na central. 

A maior preocupação agora é com a batata e a laranja. Muitos caminhões carregados com esse tipo de mercadoria estão presos na estrada. "A gente fica preocupado porque além do prejuizo da falta de comercialização tem a perda dos alimentos que estão se estragando. Ainda não dá para ter uma estimativa financeira do prejuízo", explica Gustavo Melo, presidente da Ceasa-PE. A batata inglesa já chegou a ser comercializada a R$ 8, o quilo, na central de abastecimento. Já a cebola e a cenora, a R$ 3,50, o quilo. 

Gustavo Melo informou que hoje cedo também chegou uma carga de folhosos, que vai garantir o abastecimento na cidade. A perspectiva com a liberação do combustível para os postos de gasolina, a situação do abastecimento na Ceasa-PE deva melhorar até o fim desta semana. Melo lembrou ainda que a Ceasa-PE junto com a do Tocantins e do Amazonas foram as únicas do País que não tiveram abastecimento completamente afetado por conta da greve dos caminhoneiros. 
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