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Setor atacadista cresce 0,7% em 2017 e fatura R$ 259,8 bilhões
São R$ 9,3 bilhões a mais que em 2016. Os dados são da Associação Brasileira de atacadistas e Distribuidores (Abad)
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 26/04/2018 12:58 | Atualizado em: 26/04/2018 13:00
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Apesar da crise econômica em que o Brasil se encontra, o segmento atacadista nacional cresceu 0,7% em termos reais ao longo de 2017. O setor atingiu o faturamento de R$ 259,8 bilhões — R$ 9,3 bilhões a mais que em 2016, que teve R$ 250,5 bilhões. Os dados são do levantamento da Associação Brasileira de atacadistas e Distribuidores (Abad), divulgados nesta quinta-feira (26/4), em Atibaia (SP).
O presidente da Abad, Emerson Luiz Destro, afirma que o cenário de 2017 em relação a 2016 foi melhor que o esperado, devido ao cenário financeiro em que a população brasileira se encontrava. No entanto, para 2018, ele estima que o crescimento será ainda maior que o ano passado, de até 3% ao ano. “O crescimento deve andar junto com a variação do PIB, de até 3%. Esse ano não começou tão bem, mas estou otimista. O primeiro bimestre foi pior que o de 2017, mas março foi bom. Ainda estamos no início do ano e o mercado vai se alinhar conforme o tempo”, disse.
De acordo com o levantamento, as empresas do Distrito Federal que participaram da pesquisa faturaram R$ 5,42 bilhões - R,26 bi superior ao ano passado. No conjunto, a região Centro-Oeste respondeu por um faturamento de R$ 8,36 bilhões. No ranking anterior, o faturamento do DF foi de R$ 4,16 bilhões, enquanto a região faturou R$ 8,84 bilhões.
Em relação às outras regiões do país, a Centro-Oeste equivale a 13% do faturamento nacional, enquanto o Sudeste corresponde a 38% do setor, seguido em importância pelo Nordeste (25%), pelo Sul (15%), e pelo Norte do país (8%).
Realizado desde 1994, o estudo da Abad destaca as maiores empresas em cada modelo de negócios e atesta a importância do setor no conjunto da economia nacional, para conhecimento do mercado e dos órgãos políticos e governamentais. Atualmente, o segmento atacadista responde por 95% do abastecimento dos varejos tradicionais e dos pequenos mercados, 85% do abastecimento de bares e 45% do que é fornecido aos varejos de farma-cosméticos.
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