Alimentos mais baratos arrefecem inflação ao consumidor no IGP-10 de março

Houve impacto do item hortaliças e legumes, que caiu 0,99% em março, após subir 11,56% no mês anterior

Por: AE

Publicado em: 15/03/2018 09:52

Foto: Reprodução/Flickr

As famílias gastaram menos em março com alimentação, fato que arrefeceu a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), informou nesta quinta-feira (15), a Fundação Getulio Vargas (FGV). 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,10% em março, após uma alta de 0,57% em fevereiro. Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de elevação de 0,78% de fevereiro para queda de 0,31% em março. Houve impacto do item hortaliças e legumes, que caiu 0,99% em março, após subir 11,56% no mês anterior.

Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 2,01% em fevereiro para -0,27% em março), Transportes (de 1,27% para 0,69%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,37%), Vestuário (de 0,20% para -0,08%) e Comunicação (de 0,10% para 0,00%). 

As maiores influências partiram dos itens cursos formais (de 3 93% para 0,01%), gasolina (de 2,30% para 0,95%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,10% para -0,26%), acessórios do vestuário (de 0,89% para -0,93%) e tarifa de telefone móvel (de 0,04% para -0,23%).

Na direção oposta, houve aceleração nos grupos Habitação (de -0 36% para 0,15%) e Despesas Diversas (de 0,16% para 0,17%), sob impacto dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -3,08% para 0,66%) e alimentos para animais domésticos (de -0,10% para 0,73%). 

Construção

Os materiais de construção subiram menos em março, arrefecendo a inflação do setor dentro do IGP-10. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,12% em março, após o avanço de 0 32% registrado no mês de fevereiro, segundo a FGV. 

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve elevação de 0,27% em março, ante um aumento de 0,71% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra permaneceu estável em março (0,0%), após não ter registrado variação (0,0%) também em fevereiro.
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