Oportunidade Governo de PE leva empresários para troca de experiências em Portugal e na França Profissionais pernambucanos das áreas de confecção e laticínios viajaram com o intuito de trocar experiência e até viabilizar novas oportunidades de negócios

Publicado em: 01/12/2017 09:27 Atualizado em: 01/12/2017 09:35

Profissionais pernambucanos das áreas de confecção e laticínios viajaram com o intuito de trocar experiência e até viabilizar novas oportunidades de negócios. Foto: Divulgação
Profissionais pernambucanos das áreas de confecção e laticínios viajaram com o intuito de trocar experiência e até viabilizar novas oportunidades de negócios. Foto: Divulgação

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) embarcou duas missões empresariais para Portugal e França. Os profissionais pernambucanos das áreas de confecção e laticínios viajaram com o intuito de trocar experiência e até viabilizar novas oportunidades de negócios.

O grupo de empresários da confecção e pesquisadores da área foram para Portugal, acompanhados pela secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo. Na agenda, visitaram a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção de Portugal (ANIVEC) e conheceram a empresa PoloPiquet, que possui uma produção verticalizada – quando o empreendimento produz desde o fio até suas peças de confecção. Na ANIVEC, os empresários participaram de um workshop para avaliar a ação.

A visita teve como objetivo oportunizar aos empresários a chance de observar o processo automatizado na confecção utilizando, assim, a robótica na produção do vestuário. A PoloPiquet tem como principal cliente a Zara – loja de departamento conhecida no Brasil e no mundo.

Na França, a segunda missão, formada por representantes do setor pernambucano de laticínios, conheceu a Maison du Lait, local que reúne todas as instituições/entidades relacionadas aos diferentes elos da cadeia produtiva do leite de vaca e cabra, no País, incluindo associações, federações, cooperativas e produtores. No local, encontra-se a organização que cuida da Apelação de Origem Protegida - selo de proteção da origem de alguns produtos.

Os integrantes da missão também visitaram uma produção de queijo Roquefort – marca Pappilon – e a confederação dos produtores de leite de ovelha e produtores de Roquefort. Lá, tiveram a oportunidade de conhecer o processo produtivo (rigorosos padrões e critérios de qualidade) e a evolução do queijo ao longo dos séculos.              Ainda conheceram a Confédération Générale de Roquefort (Confederação dos Produtores de Leite de Ovelha e Produtores de Roquefort) que reúne produtores, associações, cooperativas, industriais e artesanais de leite de cabra e queijo. A instituição tem como missão defender os interesses comuns de todos os envolvidos na produção do queijo (governança da marca Roquefort), desde o preço do leite, a assistência técnica, combate a fraudes, divulgação e marketing.

O objetivo das visitas foi conhecer modelos de associativismo, governança e gestão do Roquefort. Atualmente, o queijo só pode ser produzido por 7 unidades, sendo 5 industriais e 2 artesanais, numa área de 2km de extensão, por 500 m de largura. O primeiro registro de defesa do queijo data do século XV. Da Confédération Générale de Roquefort, o grupo que está na França seguiu para uma vista à Cooperativa Jeune Montagne, responsável pela produção de queijo Laguiole, na zona rural da cidade.

“Acredito que a oportunidade trará um crescimento gigantesco no que se refere a área de governança. Estamos vivenciando e conhecendo novas formas de embalagens, comercialização e integração”, avaliou Humberto Freitas, produtor de queijo, do município de Brejão, no Agreste pernambucano.

As missões estão vinculadas a dois programas executados pela Secti e alinhados à Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação, elaborada pela secretaria, favorecendo a articulação entre os atores do Sistema Pernambucano de Inovação e a troca de experiências global, valorizando as características territoriais.

A iniciativa fez parte do Programa de Produção e Difusão de Inovações para a Competividade dos Arranjos Produtivos Locais do Estado de Pernambuco (ProAPL), financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e executado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). E também do RIS3, projeto da Secti em parceria com o Ministério da Integração e o Centro de Gestão e Estudos Estratégico

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