AUMENTO Grupo Transportes contribuiu mais para alta do IPC-S, segundo a FGV Dentro do segmento, a pressão principal veio do item gasolina, cuja taxa passou de -0,18% para 0,32%

Por: AE

Publicado em: 08/11/2017 08:45 Atualizado em:

Dentro de transportes, gasolina foi a maior pressão no índice. Foto: Oswaldo Corneti/Fotos Públicas
Dentro de transportes, gasolina foi a maior pressão no índice. Foto: Oswaldo Corneti/Fotos Públicas
A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da última quadrissemana de outubro para a primeira de novembro (0,33% para 0,36%) teve como maior contribuição o avanço do grupo Transportes (0,08% para 0,23%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentro do segmento, a pressão principal veio do item gasolina, cuja taxa passou de -0,18% para 0,32%.

Dentre os outros grupos que tiveram acréscimo em suas taxas no período, a FGV destaca o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,37% para 3,61%) em Habitação; frutas (-0,09% para 0,75%) no grupo Alimentação; e medicamentos em geral (0,17% para 0,33%) em Saúde e Cuidados Pessoais. 

Por outro lado, passagem aérea (-6,88% para -14,06%) possibilitou a deflação maior em Educação, Leitura e Recreação, enquanto calçados (-0,19% para -0,56%) levou Vestuário ao terreno negativo. Já a desaceleração de Comunicação teve a principal contribuição de mensalidade para TV por assinatura (0 47% para 0,22%) e o alívio em Despesas Diversas foi influenciado por cigarros (1,02% para 0,63%). 

Influências Individuais

Entre as maiores influências individuais de alta, a FGV cita batata-inglesa (apesar do arrefecimento de 38,99% para 35,99%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), gás de bujão (mesmo com a desaceleração de 3,80% para 3,64%) e condomínio residencial (0,86% para 0,93%), além de tarifa de eletricidade residencial. 

Já as maiores influências de queda para o IPC-S na primeira quadrissemana de novembro foram leite tipo longa vida (-3,44% para -3,99%), banana-prata (-7,29% para -9,70%), tarifa de ônibus urbano (apesar da taxa maior, de -0,36% para -0,32%) e ovos (-2,48% para -4,39%), assim como passagem aérea.


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