PIB Monitor do PIB da FGV aponta alta de 0,1% em julho ante junho Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 1,1% no trimestre móvel encerrado em julho

Por: Agência Estado

Publicado em: 18/09/2017 09:15 Atualizado em:

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve ligeira alta de 0 1% em julho ante junho, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. O indicador divulgado nesta segunda-feira, 18, antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

Na comparação com julho do ano passado, o PIB cresceu 1,3%, apontou o Monitor da FGV. "Estas taxas apontam claramente para o fim da recessão", afirmou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 1,1% no trimestre móvel encerrado em julho. Os destaques foram os desempenhos positivos da agropecuária (+11,7%), extrativa mineral ( 4,5%), indústria de transformação ( 1,6%, primeiro resultado positivo desde o primeiro trimestre de 2014), comércio ( 3%), transportes ( 2,4%) e outros serviços ( 1,5%). Por outro lado, a construção teve retração de 6,8%.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias apresentou crescimento de 1,9% no trimestre móvel terminado em julho, ante o mesmo trimestre de 2016. O consumo de bens não duráveis cresceu 1%, enquanto o de semiduráveis subiu 8,6%, e o consumo de bens duráveis aumentou 7,7%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 4,5% no trimestre móvel até julho. O desempenho do componente de máquinas e equipamentos voltou ao patamar positivo ( 3%), mas o componente de construção registrou queda de 9,7%.

As exportações apresentaram crescimento de 5,7% no trimestre móvel encerrado em julho, puxadas por produtos da agropecuária ( 8,1%) e da extrativa mineral ( 31,4%). As importações caíram 1 8%, com desempenho negativo dos bens de capital (-43,8%), mas positivo de bens de consumo semiduráveis ( 53,8%), intermediários ( 10,9%) e bens de consumo não duráveis (10,1%).

O PIB acumulado em 2017 até o mês de julho somou cerca de R$ 3 778 trilhões em valores correntes.

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