crescimento FMI eleva previsão de crescimento para o Brasil, mas reduz estimativa para 2018 De acordo com o FMI, a recessão abriu espaço para a queda da inflação

Publicado em: 14/07/2017 08:23 Atualizado em:

Para o Fundo, o adiamento da reforma da Previdência para o próximo governo provocaria reação adversa no mercado financeiro no curto prazo, o que tornaria necessários cortes adicionais de gastos. Em relação ao quadro internacional, o FMI aponta dois riscos: a contração maior que a esperada da liquidez financeira (capital financeiro em circulação) global e a desaceleração da economia chinesa em ritmo mais rápido que o previsto.

Em relação à inflação, o FMI reduziu todas as estimativas. A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixou de 4,4% para 4% em 2017 e de 4,3% para 4% em 2018. Para 2019 a 2022, o órgão estima inflação oficial também de 4% ao ano.

De acordo com o FMI, a recessão abriu espaço para a queda da inflação, por causa da redução da demanda, e para a melhoria das contas externas, porque o Brasil passou a importar menos nos últimos anos. A desinflação, ressaltou o Fundo, abre espaço para que o Banco Central continue a reduzir os juros básicos da economia.


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