Governo Para ministro, reforma da Previdência será aprovada no primeiro semestre Ele minimizou o adiamento em mais uma semana da votação da proposta

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 05/05/2017 14:13 Atualizado em:

Apesar de aumentarem as apostas de que a Reforma da Previdência deverá ficar para o segundo semestre, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo “continua confiante” de que a proposta será aprovada no primeiro semestre. Ele minimizou o adiamento em mais uma semana da votação da proposta na Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

“Estamos confiantes de que as reformas serão aprovadas ainda no primeiro semestre. Esse tempo o adicional permitirá que o Congresso compreenda melhor as alterações que já foram feitas na proposta e a importância de se fazer essa reforma”, disse Oliveira, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva na sede da pasta.

“Com essa semana a mais, teremos tempo para mostrar aos parlamentares todos os detalhes e alterações que foram feitas e que atenderam as principais demandas que o Congresso tinha apresentado”, emendou ele, destacando que "é importante" para o pais demonstrar que tem estabilidade fiscal e que está no caminho correto de restabelecer o  potencial de crescimento econômico. “O Congresso vai entender isso”, reforçou.

PIB

Oliveira informou que o Planejamento não fez previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2017, mas disse que as projeções do mercado, de alta entre 0,7% a 0,8%, são “boas”. “Estamos em um momento em que os dados têm mostrado que há recuperação da economia brasileira no primeiro trimestre. A meu ver é uma resposta para o conjunto de ações e de políticas de propostas de reformas que o governo tomou desde o inicio do mandato do presidente Michel Temer”, resumiu.

Antifraude

O ministro participou do lançamento do GovData, plataforma que unifica as bases de dados de vários órgãos do governo utilizando o conceito de bigdata para cruzamento e garimpagem de informações e que poderá ser utilizada por toda a esfera pública, seguindo as “normas vigentes” de segurança e de sigilo de informações. Para ele, a nova ferramenta  ajudará a combater fraudes porque “vai melhorar o controle e o recebimento dos benefícios”, cruzando requisitos como renda e onde essas pessoas estão empregadas além de melhorar a eficiência da prestação dos serviços públicos. Nesse sentido, segundo Oliveira, o sistema vai ajudar a prática de políticas públicas e contribuir para o combate de fraudes em benefícios. 

O titular do Planejamento contou que o primeiro piloto dessa integração será na emissão de passaportes. “Até o fim de julho, as exigências como certificado de reservista e comprovante de quitação eleitoral, não serão mais exigidas porque já estarão no sistema da Polícia Federal”, explicou. “É uma cosia simples, mas difícil de implementar porque são tecnologias complexas e que estavam isoladas”, adicionou.


MAIS NOTÍCIAS DO CANAL