Negócios
Pernambuco apresenta R$ 133 milhões em potencial de compra na agricultura familiar
Evento que tem como tema oportunidades de negócios para a agricultura familiar de Pernambuco acontece hoje no Centro de Convenções.
Por: Gabriela Araújo
Publicado em: 27/04/2017 12:53 Atualizado em: 27/04/2017 13:02
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| Simpósio Compras de Alimentos da Agricultuira Familiar acontece hoje no Centro de Convenções de Pernambuco. Crédito: Gabriela Araújo/Esp.DP |
Pernambuco é destaque na agricultura familiar. Somente no estado, instituições como o Exército, Marinha, Aeronáutica, Ministério da Educação e universidades apresentam um potencial de compra de produtos com origem na agricultura familiar de R$ 133 milhões. Apesar disso, a relação entre quem vende e quem compra os alimentos ainda não é próxima. Para tentar estreitar os laços - e gerar negócios - o Centro de Convenções de Pernambuco recebe durante o dia de hoje (27) o Simpósio Compras de Alimentos da Agricultura Familiar, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e outros órgãos nacionais e estaduais. Contando com mesas de diálogos, palestras e áreas de compras, o evento terá 18 expositores e mais cerca de 530 participantes de todo o Nordeste, incluindo gestores de compras e técnicos.
De acordo com a lei n° 8473/2015, há uma determinação de que as instituições comprem no mínimo 30% de alimentos provenientes da agricultura familiar. "Mas nem sempre isso acontece", conta o agricultor Wendell Lima, que faz parte da Cooperativa Paraibana de Agricultura e Agricultura Familiar (COPAF). São mais de 159 cooperados distribuídos em 18 municípios da Paraíba, que tem como carro-chefe a venda de frangos e ovos caipiras. Ele diz que começou com a ideia de ter uma renda complementar, e aí o negócio acabou crescendo. Como não vê a lei sendo cumprida, Lima disse que veio ao Recife para entender mais sobre o assunto e conquistar mais mercado.
Para Luis Tividini de Oliveira, consultor técnico em cooperativismo da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), há duas grandes expectativas com o evento. A primeira é trazer oportunidades para a agricultura familiar regional, que muitas vezes não sabe de seus direitos, assim como mostrar o potencial dela aos compradores. O outro foco é o esclarecimento da lei que coloca o processo de comercialização em prática, já que, seguindo Trividini, muitos ainda desconhecem a regra.
"Foi escolhido Pernambuco porque é um centro importante de compras da agricultura familiar. Entre o Nordeste, o maior volume de recursos de todos os órgãos federais está em Pernambuco", explica José Paulo de Almeida, diretor do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).Isso porque Recife abriga o Comando Militar das Forças Armadas do Nordeste, que é o maior comprador de produtos provenientes da agricultura familiar. Nilton Mota, secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, também ressalta a importância de que os recursos públicos sejam utilizados para a agricultura familiar. De acordo com ele, são cerca de 275 mil familias agricultoras no estado, que no dia a dia enfrentam não só dificuldades na produção, mas também na comercialização.
Durante o horário da tarde de hoje (27), será realizada uma rodada de negócios entre os produtores e compradores. Os próximos Simpósios Compras de Alimentos da Agricultura Familiar vão acontecer em Porto Alegre e São Paulo, ainda neste ano.
De acordo com a lei n° 8473/2015, há uma determinação de que as instituições comprem no mínimo 30% de alimentos provenientes da agricultura familiar. "Mas nem sempre isso acontece", conta o agricultor Wendell Lima, que faz parte da Cooperativa Paraibana de Agricultura e Agricultura Familiar (COPAF). São mais de 159 cooperados distribuídos em 18 municípios da Paraíba, que tem como carro-chefe a venda de frangos e ovos caipiras. Ele diz que começou com a ideia de ter uma renda complementar, e aí o negócio acabou crescendo. Como não vê a lei sendo cumprida, Lima disse que veio ao Recife para entender mais sobre o assunto e conquistar mais mercado.
Para Luis Tividini de Oliveira, consultor técnico em cooperativismo da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), há duas grandes expectativas com o evento. A primeira é trazer oportunidades para a agricultura familiar regional, que muitas vezes não sabe de seus direitos, assim como mostrar o potencial dela aos compradores. O outro foco é o esclarecimento da lei que coloca o processo de comercialização em prática, já que, seguindo Trividini, muitos ainda desconhecem a regra.
"Foi escolhido Pernambuco porque é um centro importante de compras da agricultura familiar. Entre o Nordeste, o maior volume de recursos de todos os órgãos federais está em Pernambuco", explica José Paulo de Almeida, diretor do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).Isso porque Recife abriga o Comando Militar das Forças Armadas do Nordeste, que é o maior comprador de produtos provenientes da agricultura familiar. Nilton Mota, secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, também ressalta a importância de que os recursos públicos sejam utilizados para a agricultura familiar. De acordo com ele, são cerca de 275 mil familias agricultoras no estado, que no dia a dia enfrentam não só dificuldades na produção, mas também na comercialização.
Durante o horário da tarde de hoje (27), será realizada uma rodada de negócios entre os produtores e compradores. Os próximos Simpósios Compras de Alimentos da Agricultura Familiar vão acontecer em Porto Alegre e São Paulo, ainda neste ano.
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