Bunge inaugura centro de capacitação no Recife

A Academia tem como objetivo oferecer capacitações principalmente para clientes da empresa. Foto: Tião Siqueira/Divulgação Bunge/Foto: Tião Siqueira/Divulgação Bunge

A Bunge investirá R$ 10 milhões este ano na região Nordeste, mercado considerado prioritário devido o potencial de consumo. O montante inclui a instalação da Academia Bunge, um centro de capacitação voltado para o desenvolvimento dos profissionais dos segmentos de panificação, confeitaria e food service. Instalado em um empresarial em Boa Viagem, o projeto foi inaugurado ontem e é o primeiro no Nordeste, o terceiro do Brasil. As unidades do Rio de Janeiro e São Paulo já capacitaram mais de 15 mil pessoas. A expectativa é de que quatro mil profissionais sejam atendidos este ano pela unidade de Pernambuco.

A Academia dispõe de equipamentos do setor de panificação, confeitaria e alimentação, além de profissionais capacitados e tem como objetivo oferecer capacitações principalmente para clientes da empresa. “O novo espaço permitirá receber nossos clientes, treiná-los e capacitá-los para que ofereçam produtos de melhor qualidade e expandam seus negócios”, enfatizou o Vice-presidente de Alimentos & Ingredientes da Bunge, Francisco Ganzer.

Segundo o executivo, o Nordeste é um mercado ainda com muitas oportunidades de crescimento. “A Bunge está presente na região, especialmente em Pernambuco, desde 1914, quando adquiriu o Moinho Recife. De lá para cá, a empresa tem investido de forma consistente na região. Confiamos neste potencial”, afirmou. No Nordeste, a Bunge mantém importantes operações, como um dos mais modernos moinhos de trigo da América do Sul e uma planta para a produção de margarinas e refino de óleo, ambas localizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape. Na Bahia, está localizada uma unidade de processamento de soja e dois centros de distribuição.

De acordo com Chef da Academia Bunge e gerente nacional de serviço de atendimento ao cliente Bunge, Luiz Farias, já há solicitações de treinamentos e clientes interessados. “Já temos uma agenda formada. Agora vamos verificar qual a necessidade desse grupo que está pedindo os treinamentos e aí vamos montar os módulos. Vamos estruturando os módulos de acordo com  a demanda. Há muita solicitação individual mas também trabalhamos no auxílio ao desenvolvimento de produtos”, contou Farias.

Segundo o Chef, a carência de treinamento aqui no Nordeste é grande. “Por isso teremos como base o Recife mas atenderemos aos demais estados também. Acreditamos que, se o negócio desses empresários girar, o nosso também crescerá. Somos literalmente o bastidor da operação”, pontuou.