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Economia
Mudança

United cobrará taxa pelo uso do compartimento de bagagens da cabine do avião

A cobrança vai ocorrer para os passageiros que adquirirem a tarifa econômica básica, a mais barata da companhia

Publicado: 07/12/2016 às 08:33

Estima-se que a nova taxa gere US$ 1 bilhão em receita adicional para a companhia até 2020. Foto: Oliver Holzbauer/Flickr/Reprodução/

Estima-se que a nova taxa gere US$ 1 bilhão em receita adicional para a companhia até 2020. Foto: Oliver Holzbauer/Flickr/Reprodução/

A United Airlines, uma das maiores empresas aéreas do mundo, revelou ontem que pretende iniciar a cobrança pelo uso do compartimento de bagagens dentro na cabine do avião. A cobrança vai ocorrer para os passageiros que adquirirem a tarifa econômica básica (a mais barata da companhia), que também não permite reserva de assentos, despacho de bagagens e serviço de bordo. As tarifas mais caras continuarão oferecendo esses serviços.

O valor da taxa ainda não foi definido, mas acredita-se que seja inferior aos US$ 25 cobrados pela primeira mala despachada. Estima-se que a nova taxa gere US$ 1 bilhão em receita adicional até 2020 e possibilite a companhia oferecer tarifas mais baixas para bater de frente com as concorrentes low costs, como Frontier e Spirit. A medida gerou reações negativas dos clientes, levando a discussão inclusive para o Senado norte-americano. O site da United ainda não indica a restrição da bagagem de mão, que deve valer para bilhetes adquiridos após o anúncio oficial.

No Brasil, há expectativa por mudanças importantes no transporte aéreo do país, com a revisão das Condições Gerais de Transporte (CGT) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). É possível que o órgão aprove o fim da franquia de bagagem nos voos nacionais e internacionais, e outras alterações relevantes, como pagamento de multa imediata no caso do extravio de bagagem e possibilidade de desistência da compra de passagens sem taxa até 24 horas. A Diretoria Colegiada da agência decidiu votar na próxima terça-feira (13) as propostas, que estão submetidas a audiência pública desde março.
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