Empresas Energia: setores de alimento e comércio lideram classe de consumidores especiais Conforme a CCEE, dados consolidados de abril de 2016 apontam que entre os dez maiores consumidores de energia no período

Por: Agência Estado

Publicado em: 01/07/2016 15:43 Atualizado em:


O consumo das empresas com menor demanda de energia (consumidores especiais) no Ambiente de Comercialização Livre (ACL) é composto, em sua maioria, por representantes dos setores de alimentos e comércio, aponta o boletim InfoMercado Mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Conforme a CCEE, dados consolidados de abril de 2016 apontam que entre os dez maiores consumidores de energia no período, na categoria de consumidor especial, sete são empresas aos segmentos destacados.

O ranking é liderado pela Telefonica (44,65 MWmédios), seguida pelo Carrefour (36,93 MWmédios) e Seara Matriz (33,95 MWmédios) como as empresas com maior consumo de energia no período. A lista conta ainda com a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), BRF, além dos supermercados Zaffari e Angeloni entre os maiores consumidores especiais no período.

A classe dos consumidores especiais compreende empresas com demanda contratada de energia entre 0,5MW e 3MW e tensão mínima de 2,3 kV. De acordo com a regulação do mercado, o consumidor especial deve adquirir energia somente de fontes incentivadas.

Em abril, o consumo total no Sistema Interligado Nacional (SIN) totalizou 64.849 MWmédios, montante 7,16% maior ao registrado no mesmo período do ano passado. Houve incremento de 8,4% no mercado cativo (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e de 6,7% no mercado livre - ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores.

A atividade industrial mostra sinais de recuperação com aumento no consumo em 9 dos 15 setores analisados pela CCEE. Os setores com maior índice no consumo no período são: comércio (+22,1%), bebidas (+19,9%), alimentício (+16%). A retração foi verificada apenas nos ramos de extração de minerais metálicos (-17,3%) e de veículos (-3,2%).


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