Economia
Paralisação
Aeronautas e aeroviários querem reajuste de 11%; greve começa à meia-noite
De acordo com a Abear, foram feitas seis tentativas de acordo com propostas apresentadas ao SNA. Todas foram recusadas.
Publicado: 02/02/2016 às 16:42
Quem vai viajar a partir de quarta-feira deve se preparar. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) vai paralisar as atividades entre 6h e 8h da manhã, o que pode levar a atrasos e até cancelamento de voos. Aeronautas — aviadores e comissários — e aeroviários — funcionários de terra das empresas aéreas — ficarão parados por, pelo menos duas horas nos aeroportos de Brasília, Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Viracopos, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza. Os trabalhadores nos terminais iniciarão o movimento a 0h.
O arquiteto Marcos Godoy, 34 anos, tem viagem marcada para Maceió e está preocupado. “Trabalho lá também e talvez precise desmarcar alguns clientes”, lamentou. A insegurança do jornalista Hiran Albuquerque, 31, é ainda maior. Tem voo marcado há quatro meses para o Canadá e não sabe se conseguirá embarcar por conta da paralisação. “As viagens internacionais sempre me deixam tenso e esse é mais um motivo de tensão”.
A categoria reivindica reajuste salarial de 11%, retroativo à data-base, em 1º dezembro, mas a proposta apresentada pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), feita na semana passada, oferece o reajuste sem retroatividade, dividido em duas parcelas para os que recebem até R$ 1,5 mil — 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho — e em três para os que ganham entre R$ 1,5 mil e R$ 10 mil — 3% em fevereiro de 2016, 2% em junho e 6% em novembro. De acordo com as categorias, a proposta não foi aceita, pois o pagamento só seria finalizado às vésperas do vencimento de mais uma data-base, deixando os trabalhadores em reposição da inflação.
De acordo com a Abear, foram feitas seis tentativas de acordo com propostas apresentadas ao SNA. Todas foram recusadas. David Maziteli, assessor responsável pela associação, afirmou que a última proposta ainda está de pé e espera um reposicionamento do SNA. O sindicato dos trabalhadores admite suspender a manifestação caso as empresas garantam o pagamento retroativo, até 12 horas antes do início do movimento.
O arquiteto Marcos Godoy, 34 anos, tem viagem marcada para Maceió e está preocupado. “Trabalho lá também e talvez precise desmarcar alguns clientes”, lamentou. A insegurança do jornalista Hiran Albuquerque, 31, é ainda maior. Tem voo marcado há quatro meses para o Canadá e não sabe se conseguirá embarcar por conta da paralisação. “As viagens internacionais sempre me deixam tenso e esse é mais um motivo de tensão”.
A categoria reivindica reajuste salarial de 11%, retroativo à data-base, em 1º dezembro, mas a proposta apresentada pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), feita na semana passada, oferece o reajuste sem retroatividade, dividido em duas parcelas para os que recebem até R$ 1,5 mil — 5,5% em fevereiro e 5,5% em junho — e em três para os que ganham entre R$ 1,5 mil e R$ 10 mil — 3% em fevereiro de 2016, 2% em junho e 6% em novembro. De acordo com as categorias, a proposta não foi aceita, pois o pagamento só seria finalizado às vésperas do vencimento de mais uma data-base, deixando os trabalhadores em reposição da inflação.
De acordo com a Abear, foram feitas seis tentativas de acordo com propostas apresentadas ao SNA. Todas foram recusadas. David Maziteli, assessor responsável pela associação, afirmou que a última proposta ainda está de pé e espera um reposicionamento do SNA. O sindicato dos trabalhadores admite suspender a manifestação caso as empresas garantam o pagamento retroativo, até 12 horas antes do início do movimento.
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