PIB baixo
Retração no consumo das famílias mostra cenário preocupante para varejo, diz Apas
O desempenho do varejo, na visão do órgão, deve continuar a ser afetado, sobretudo nos negócios de venda de bens duráveis
Por: Agência Estado
Publicado em: 01/12/2015 13:43 Atualizado em:
A retração no consumo das famílias pelos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o PIB do terceiro trimestre mostra um cenário preocupante para o varejo pela frente, na avaliação do economista Rodrigo Mariano, da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Ele vê perspectivas negativas para o quarto trimestre diante dos impactos que a inflação e a alta da inadimplência têm tido sobre os consumidores.
"Embora a maior parte dos números do PIB tenha ficado em linha com o esperado, a continuidade da deterioração no consumo das famílias é um dado que preocupa, porque pode indicar uma contribuição do varejo para a economia ainda menor este ano", diz ele.
O desempenho do varejo, na visão dele, deve continuar a ser afetado, sobretudo nos negócios de venda de bens duráveis. "O cenário de inadimplência, inflação e juros altos têm levado à uma queda vertiginosa nesses bens", comenta.
Já o segmento de varejo alimentar apresenta leves sinais de recuperação nos últimos meses. Depois de resultados ruins no primeiro semestre, Mariano destaca que as vendas de alimentos e bens não-duráveis estão sendo beneficiadas pelo menor comprometimento da renda dos brasileiros com compras de duráveis.
"Embora a maior parte dos números do PIB tenha ficado em linha com o esperado, a continuidade da deterioração no consumo das famílias é um dado que preocupa, porque pode indicar uma contribuição do varejo para a economia ainda menor este ano", diz ele.
O desempenho do varejo, na visão dele, deve continuar a ser afetado, sobretudo nos negócios de venda de bens duráveis. "O cenário de inadimplência, inflação e juros altos têm levado à uma queda vertiginosa nesses bens", comenta.
Já o segmento de varejo alimentar apresenta leves sinais de recuperação nos últimos meses. Depois de resultados ruins no primeiro semestre, Mariano destaca que as vendas de alimentos e bens não-duráveis estão sendo beneficiadas pelo menor comprometimento da renda dos brasileiros com compras de duráveis.
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