Balança Superávit comercial em 2015 segue em US$ 14 bilhões, aponta Focus Quatro boletins atrás, estava em US$ 12 bilhões. Para 2016, o ponto central da pesquisa também ficou congelado em US$ 26,30 bilhões

Por: Agência Estado

Publicado em: 03/11/2015 08:31 Atualizado em:

Foram poucas as mudanças sobre o setor externo no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central. Não houve alterações, por exemplo, em relação à balança comercial para 2015, que permaneceu em US$ 14 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 12 bilhões. Para 2016, o ponto central da pesquisa também ficou congelado em US$ 26,30 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 24 bilhões.

As previsões para a conta corrente também ficaram paralisadas de uma semana para outra: a expectativa de um déficit de US$ 65,00 bilhões foi mantida para este ano (quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 68 bilhões) e, para 2016, a perspectiva de saldo negativo continuou em US$ 46,35 bilhões - um mês antes estava em US$ 54 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. Hoje, a pesquisa Focus já passou trazer a nova nomenclatura adotada pelo BC em abril deste ano.

A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) subiu de US$ 62,50 bilhões para US$ 64,54 bilhões para 2015 e permaneceu em US$ 60 bilhões para 2016. Quatro semanas antes, essas medianas eram de US$ 64 bilhões e de US$ 61 bilhões respectivamente.

Projeção para IPCA
O mercado financeiro não alterou sua projeção para o IPCA em 2017, que é o novo foco do Banco Central para a política monetária agora. A mediana das estimativas permaneceu em 5,00%, patamar em que se encontra desde 9 de outubro. A meta de daqui a dois anos estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 4,50% com margem de tolerância de 1,50 ponto porcentual para baixo ou para cima.

Para 2018, no entanto, houve elevação das estimativas de inflação. O ponto central da pesquisa saiu de 4,85% na semana passada para 4,91% agora. Há um mês, o patamar visto era de 4 64%. No caso de 2019, a mediana ficou estacionada em 4,50%.

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