Greve na construção civil Marreta se reúne com secretaria da PCR após passeata

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 23/11/2015 12:18 Atualizado em: 23/11/2015 13:20

Após passeata, PCR recebeu representantes dos trabalhadores da construção civil para tentar solucionar impasse. Foto: Marreta/Divulgação
Após passeata, PCR recebeu representantes dos trabalhadores da construção civil para tentar solucionar impasse. Foto: Marreta/Divulgação
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), Dulcilene Morais, foi recebida na Prefeitura do Recife pelo secretário-executivo de governo e participação social do Recife, Gabriel Leitão, que estão reunidos neste momento para debater o impasse entre a categoria e os patrões, cuja greve completa uma semana hoje.

O encontrou acontece após uma passeata realizada na manhã de hoje como forma de proposta pela falta de objetividade do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE) na tentativa de solucionar a paralisação, deflagrada por tempo indeterminado.  A categoria busca apoio da PCR para a negociação da Campanha salarial 2015 da classe.  

De acordo com o Marreta, com a negativa do Sinduscon-PE em negociar com os trabalhadores, o sindicato reuniu os outros da construção de Pernambuco, como Jaboatão, Caruaru, Petrolina, Petrolândia e Garanhuns, para unirem forças e lutarem por seus direitos junto aos patrões.  As reivindicações dos trabalhadores são reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação de jornada de trabalho para os sábados, vale-alimentação no valor de R$ 200, melhorias na segurança e nas refeições dos canteiros, além do cumprimento da data-base da categoria, mantida em 1º de outubro.

O Sinduscon-PE, segundo o Marreta, apresentou uma proposta de 2% de reajuste, o que acirrou ainda mais os ânimos dos trabalhadores, que de imediato negaram o percentual. De acordo com a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, os operários só cessam a greve com o reajuste salarial da categoria.

Com informações do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta)

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