Leva alta
INPC de outubro fica em 0,77% ante 0,51% em setembro, diz IBGE
Como resultado, o índice acumulou uma alta de 9,07% no ano e aumento de 10,33% em 12 meses
Por: Agência Estado
Publicado em: 06/11/2015 10:58 Atualizado em:
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,77% em outubro, após ter registrado alta de 0,51% em setembro, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como resultado, o índice acumulou uma alta de 9,07% no ano e aumento de 10,33% em 12 meses.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. É menos abrangente que o IPCA, que mede a variação de preços para as famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos mas é usado por diversas categorias de trabalhadores como base para os reajustes salariais.
Alimentos, energia e gás
Especificamente sobre a taxa acumulada em 12 meses, o resultado de 10,33% até outubro do INPC foi bastante impactada pelo encarecimento dos alimentos, energia e gás de cozinha, segundo IBGE.
"O INPC, nos 12 meses (acumulados até outubro), já passou dos dois dígitos. Quando a inflação aumenta, todo mundo é penalizado. Mas a população de renda mais baixa está sendo mais penalizada", avaliou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Os produtos alimentícios subiram 0,80% em outubro, enquanto os itens não alimentícios tiveram alta de 0,76%. O peso da alimentação no cálculo do INPC é de 30,31%, enquanto que no IPCA é de 24,92%.
"O gás de cozinha aumentou muito também. A pressão de gás de botijão sobre a população de baixa renda é muito forte. Tem também transportes, ônibus, energia", citou Eulina.
Saiba mais...
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 10,33% em 12 meses
IPCA em 12 meses é o maior desde novembro de 2003, revela IBGE
Inflação oficial acumula taxa de 9,93% em 12 meses, diz IBGE
Energia elétrica voltará a impactar IPCA em novembro, diz IBGE
IPCA em 12 meses já roda acima de 10% em cinco regiões metropolitanas, diz IBGE
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. É menos abrangente que o IPCA, que mede a variação de preços para as famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos mas é usado por diversas categorias de trabalhadores como base para os reajustes salariais.
Alimentos, energia e gás
Especificamente sobre a taxa acumulada em 12 meses, o resultado de 10,33% até outubro do INPC foi bastante impactada pelo encarecimento dos alimentos, energia e gás de cozinha, segundo IBGE.
"O INPC, nos 12 meses (acumulados até outubro), já passou dos dois dígitos. Quando a inflação aumenta, todo mundo é penalizado. Mas a população de renda mais baixa está sendo mais penalizada", avaliou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Os produtos alimentícios subiram 0,80% em outubro, enquanto os itens não alimentícios tiveram alta de 0,76%. O peso da alimentação no cálculo do INPC é de 30,31%, enquanto que no IPCA é de 24,92%.
"O gás de cozinha aumentou muito também. A pressão de gás de botijão sobre a população de baixa renda é muito forte. Tem também transportes, ônibus, energia", citou Eulina.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS
