Tecnologia
Startups pernambucanas ganham reforço para captar investimentos
Hoje, investidores norte-americanos e nacionais participam do Investor1s Day, evento gratuito que será realizado às 18h na Jump Brasil, aceleradora de negócios do Porto Digital
Por: Thatiana Pimentel
Publicado em: 11/08/2015 19:53 Atualizado em: 11/08/2015 20:37
Gerson Ribeiro acompanhado de Greg e Kyle, investidores norte-americanos que visitam o Recife. Foto: João Velozo/ Esp. DP/ D. A Press |
Para Gerson Ribeiro, organizador do evento e CEO da Angel Eye, exemplos locais como a Lotebox (startup de gestão de logística marítima global) e In Loco Media (selecionada entre as 10 mais inovadoras do mundo em Cannes 2015), que hoje valem milhões e já receberam reconhecimento internacional, só provam o potencial do ecossistema pernambucano. “Somos um grande polo de tecnologia, criando negócios, empregos e trazendo crescimento para Pernambuco. Precisamos mostrar a oportunidade, o retorno e capacitar melhor grandes empresários locais para que eles se tornem investidores nas startups do Recife”, comenta.
Segundo ele, o primeiro passo da Angel Eye é identificar, atrair e treinar os grandes empresários pernambucanos ou nordestinos que querem investir em empresas de tecnologia. “Em 2017, esperamos estar maduros o suficiente para abrir um fundo de investimento com foco em pequenos empreendimentos e aportes de R$ 100 mil a R$ 500 mil. A Ikewai trabalha com valores maiores, então falta esse incentivo para quem está realmente começando aqui”, reforça. Ribeiro explica ainda que a cada R$ 1 aplicado por uma investidora em uma startups, são esperados R$ 5 de retorno. “Mas, de cada dez empresas investidas, cinco quebram, três não dão lucro e duas ou uma realmente compensam”, ressalta.
Ser escolhido por uma dessas holdings ou investidoras, porém, não é uma tarefa simples. De acordo com Greg Stevens, da Tec Bridge, os critérios para os investimentos, principalmente no caso de dinheiro internacional, passam por inovação, capacidade de produção, currículo da equipe e experiência de mercado. “Nesta viagem, por exemplo, estamos apenas estudando o ecossistema de tecnologia do Recife, antes de buscar startups para investir. Queremos primeiro entender a qualidade dos produtos e dos profissionais locais. Já percebemos que é uma rede saudável e acredito que isso vai atrair mais investidores para a cidade nos próximos anos”, resume.
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