Mercados emergentes
Financial Times voltar a bater no Brasil e diz que país foi de 'motor' a 'homem doente'
A publicação informa que, segundo economistas, a recessão atual é uma retração cíclica e não faz qualquer comparação com a crise enfrentada pelo Brasil nos anos 1980 e 1990
Publicado em: 03/08/2015 13:52 Atualizado em:
Reconhecido pelas severas criticas à economia brasileiras nos últimos dois anos, o jornal britânico "Financial Times" voltou a bater forte para avaliar a conjuntura econômica do governo Dilma Rousseff. Em reportagem veiculada nesta segunda-feira, o FT afirmou que o Brasil passou de "um dos motores da economia global" para o "homem doente" entre os países emergentes. A publicação informa que, segundo economistas, a recessão atual é uma retração cíclica e não faz qualquer comparação com a crise enfrentada pelo Brasil nos anos 1980 e 1990.
A reportagem, que ocupa uma página inteira, destaca que, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre os grandes mercados emergentes, somente a Rússia terá um resultado pior que o do Brasil em 2015.
Segundo a matéria, “o país passou de um dos motores da economia global, como umas das nações com crescimento acelerado dos autodenominados Bric, a homem doente dos grandes mercados emergentes". Sobre o desemprego, “está disparando e a confiança empresarial despencando”. A matéria ressaltou, ainda, que a agência de classificação de risco Standard and Poor's, “está considerando cortar sua nota de grau de investimento para junk e o país está quebrando todos os recordes da forma errada”.
De acordo com o FT, o Brasil não atravessa uma crise contábil ou cambial, e sim que está padecendo com o fim do superciclo das commodities em meio à desaceleração do mercado chinês chinesa e do esgotamento do boom de crédito doméstico, como ocorre em outras economias emergentes. “A profundidade da ressaca está sendo atribuída às tentativas de Dilma Rousseff, no primeiro mandato, de prolongar a festa por meio de controle de preços e um programa de estímulo altamente ineficiente", diz a matéria.
O periódico diz ainda que a crise coloca em risco uma grande conquista do Partido dos Trabalhadores (PT) em seus quase 13 anos de poder, a criação de uma nova classe média baixa, e que o atual momento político e econômico ameaça a permanência da presidente Dilma Rousseff no comando do país. Para o FT, Dilma terá que sobreviver aos próximos anos e aguardar a recuperação da economia. O texto termina com o jornal dizendo que há "sinais reais" de que a política monetária de ajuste fiscal proposta pelo Banco Central (BC) está agindo para reduzir a inflação e que, caso o fantasma da recessão seja afastado, as elevadas taxas de juros podem cair, permitindo o renascimento da economia.
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Segundo a matéria, “o país passou de um dos motores da economia global, como umas das nações com crescimento acelerado dos autodenominados Bric, a homem doente dos grandes mercados emergentes". Sobre o desemprego, “está disparando e a confiança empresarial despencando”. A matéria ressaltou, ainda, que a agência de classificação de risco Standard and Poor's, “está considerando cortar sua nota de grau de investimento para junk e o país está quebrando todos os recordes da forma errada”.
De acordo com o FT, o Brasil não atravessa uma crise contábil ou cambial, e sim que está padecendo com o fim do superciclo das commodities em meio à desaceleração do mercado chinês chinesa e do esgotamento do boom de crédito doméstico, como ocorre em outras economias emergentes. “A profundidade da ressaca está sendo atribuída às tentativas de Dilma Rousseff, no primeiro mandato, de prolongar a festa por meio de controle de preços e um programa de estímulo altamente ineficiente", diz a matéria.
O periódico diz ainda que a crise coloca em risco uma grande conquista do Partido dos Trabalhadores (PT) em seus quase 13 anos de poder, a criação de uma nova classe média baixa, e que o atual momento político e econômico ameaça a permanência da presidente Dilma Rousseff no comando do país. Para o FT, Dilma terá que sobreviver aos próximos anos e aguardar a recuperação da economia. O texto termina com o jornal dizendo que há "sinais reais" de que a política monetária de ajuste fiscal proposta pelo Banco Central (BC) está agindo para reduzir a inflação e que, caso o fantasma da recessão seja afastado, as elevadas taxas de juros podem cair, permitindo o renascimento da economia.
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