Cenário desanimador
Economia brasileira está há cinco trimestres sem crescer, diz IBGE
De abril a junho de 2015, a soma das riquezas produzidas pelo Brasil caiu 1,9% em relação a janeiro, fevereiro e março, a maior queda desde o primeiro trimestre de 2009
Publicado em: 28/08/2015 13:35 Atualizado em:
O resultado do Produto Interno Bruto do segundo trimestre de 2015, divulgado nesta sexta-feirapelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a economia brasileira está há cinco trimestres consecutivos sem crescer.
De abril a junho de 2015, a soma das riquezas produzidas pelo Brasil caiu 1,9% em relação a janeiro, fevereiro e março, a maior queda desde o primeiro trimestre de 2009. Nos três primeiros meses deste ano, a economia caiu 0,7% em relação aos últimos meses de 2014.
O segundo semestre do ano passado foi marcado por taxas estáveis. No quarto trimestre, não houve variação do PIB e, no terceiro, a economia variou positivamente 0,1%, o que não é considerado crescimento pelo IBGE.
Já no segundo trimestre de 2014, houve uma queda de 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, o último de crescimento da economia brasileira, que subiu 0,7%.
A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, disse que todas as atividades econômicas foram afetadas. "O PIB é a medida síntese da economia. Existe uma deterioração de praticamente todos os indicadores econômicos", destacou. "Existe uma turbulência política e indicadores econômicos fracos que estão tendo impacto importante sobre praticamente todas as atividades econômicas", acrescentou.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB caiu 2,6%, quinta retração seguida nos números trimestrais e também a mais intensa desde o primeiro trimestre de 2009.
Investimentos
O indicador que mede investimentos feitos pela economia brasileira também registrou queda, pelo oitavo trimestre seguido, no segundo trimestre de 2015. A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 8,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2015 e 11,9% em relação ao segundo trimestre de 2014. A retração registrada em relação a 2014 foi a maior da série histórica do IBGE, que começou no primeiro trimestre de 1996.
O resultado fez com que a taxa de investimentos caísse para 17,8% do PIB, contra 19,5% no ano anterior e 20,7% em 2013. A coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, explicou que a queda nos investimentos é influenciada por baixos índices de confiança, juros mais altos e crédito menos abundante. "Vários bens que são considerados investimentos são bens de um preço unitário elevado e que dependem de um financiamento", disse.
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O segundo semestre do ano passado foi marcado por taxas estáveis. No quarto trimestre, não houve variação do PIB e, no terceiro, a economia variou positivamente 0,1%, o que não é considerado crescimento pelo IBGE.
Já no segundo trimestre de 2014, houve uma queda de 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, o último de crescimento da economia brasileira, que subiu 0,7%.
A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, disse que todas as atividades econômicas foram afetadas. "O PIB é a medida síntese da economia. Existe uma deterioração de praticamente todos os indicadores econômicos", destacou. "Existe uma turbulência política e indicadores econômicos fracos que estão tendo impacto importante sobre praticamente todas as atividades econômicas", acrescentou.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB caiu 2,6%, quinta retração seguida nos números trimestrais e também a mais intensa desde o primeiro trimestre de 2009.
Investimentos
O indicador que mede investimentos feitos pela economia brasileira também registrou queda, pelo oitavo trimestre seguido, no segundo trimestre de 2015. A Formação Bruta de Capital Fixo caiu 8,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2015 e 11,9% em relação ao segundo trimestre de 2014. A retração registrada em relação a 2014 foi a maior da série histórica do IBGE, que começou no primeiro trimestre de 1996.
O resultado fez com que a taxa de investimentos caísse para 17,8% do PIB, contra 19,5% no ano anterior e 20,7% em 2013. A coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis, explicou que a queda nos investimentos é influenciada por baixos índices de confiança, juros mais altos e crédito menos abundante. "Vários bens que são considerados investimentos são bens de um preço unitário elevado e que dependem de um financiamento", disse.
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