Paralisação Servidores da Juntas de Recursos da Previdência protestam por reestruturação A paralisação pega carona na greve dos servidores do INSS no estado e em todo o Brasil, que estão de braços cruzados há 21 dias

Por: Augusto Freitas

Publicado em: 31/07/2015 10:20 Atualizado em: 31/07/2015 10:33

Servidores das Juntas de Recursos do INSS também cruzaram os braços por melhorias na carreira. Foto: Sindsprev-PE
Servidores das Juntas de Recursos do INSS também cruzaram os braços por melhorias na carreira. Foto: Sindsprev-PE
Servidores da Junta de Recursos da Previdência Social (JRPS), órgão que garante ao segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recorrer de forma administrativa, sem nenhum custo, toda vez que seu direito é cessado ou negado junto ao órgão, completam dez dias de greve por tempo indeterminado, nesta sexta-feira, realizam, na manhã de hoje, um ato de protesto a favor da reestruturação das Juntas. A paralisação pega carona na greve dos servidores do INSS no estado e em todo o Brasil, que estão de braços cruzados há 21 dias. As Juntas de Recursos são ligadas ao Ministério da Previdência Social (MPS).

Os servidores estão concentrados, neste momento, em frente ao prédio da Junta de Recursos, localizada na Rua João Fernandes Vieira, nº 190, na Boa Vista. De acordo com o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev-PE), Irineu Messias, em Pernambuco existe apenas uma Junta de Recursos (3ª) e no Brasil são 29. Na pauta de reivindicações, há semelhanças com a defendida pelos colegas do INSS. O dirigente destacou que a classe está recebendo apoio de várias centrais sindicais e outros servidores públicos na causa.

Segundo Messias, a categoria deseja uma reestruturação das Juntas espalhadas pelo Brasil, além de pontos como aumento dos órgãos, número de conselheiros e concursos públicos para funcionários, principalmente médicos peritos. Na unidade do Recife, na Boa Vista, são cerca de 10 conselheiros atuando nos litígios entre trabalhadores e Previdência Social. Outro ponto importante, revelou Messias, é a revisão no reajuste pagos aos conselheiros por cada processo avaliado.

“Atualmente, está em R$ 41, congelado desde 2008. Defendemos, também, uma equiparação salarial com os servidores do INSS, pois nas três esferas do setor, Previdência Social, Ministério da Previdência Social e INSS, as remunerações são diferenciadas”, revelou Messias. “As Juntas funcionam dentro das agências do INSS de forma precária e defendemos uma completa reestruturação, pois não há autonomia, administrativa e financeira. Trata-se de um órgão vital para os trabalhadores, empresas e governo”, completou.

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