Varejo Presunto e Linguiça Perdigão voltam ao mercado nesta quinta-feira

Por: André Clemente - Diario de Pernambuco

Publicado em: 01/07/2015 14:47 Atualizado em: 01/07/2015 15:15

A marca Perdigão retorna nesta quinta-feira (2) ao mercado com os produtos presunto e liguiça defumada. Depois de três anos suspensos por causa da fusão com a Sadia, a Perdigão inicia a volta ao mercado de parte de seus produtos. A linguiça calabresa defumada, por exemplo, era líder de mercado em Pernambuco em 2012, quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para validar a fusão que formou grupo BRF Brasil, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A linguiça Perdigão terá a concorrente Sadia como balizador de preços, mas a marca já anuncia que ficará acima dos valores de mercado da Seara, dependendo da região.

Em conferência com a imprensa nesta quarta-feira (1), o diretor de marketing da BRF, Fábio Miranda, afirmou que a retomada da marca às gôndolas promete movimentar o cenário do varejo de alimentos. "Há uma mobilização forte para a retomada das atividades das marcas e o Pernambuco é uma praça representativa e vai entrar no plano de ação do grupo. Campanhas de mídia serão fortes", assegurou.

Pernambucana se manteve líder da marca Perdigão, mesmo com a ausência de uma lista de produtos. “O que sustentou o volume de 37% de participação do mercado da Perdigão em Pernambuco foi, principalmente, os congelados hamburgueres e empanados de frango", pontuou.

Os números das estratégias de crescimento, como receita esperada ou margem de crescimento não foram divulgados. O diretor de marketing explicou, também, que o retorno considerou o ano de restrição econômica. "O plano de crescimento e de retomada já considerava a condição adversa atual. é um desafio, mas que vamos entrar agressivamente", ressaltou.

O executivo complementa que a Perdigão segue como a segunda marca de alimentos mais valiosa do país, segundo ranking elaborado pela BrandAnalytics. O cronograma do Cade ainda considera o retorno da Perdigão nos salames em 2016 e congelados em geral a partir de 2017, respeitando respectivamente os períodos de quatro ano e cinco anos de suspensão de vendas para que a concorrência de mercado seja justa no setor.



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