Diario de Pernambuco
Busca
Orçamento apertado Pesquisa aponta que 80% dos nordestinos devem frear procura por crédito em 2015 A grande maioria, 65%, estão preocupados com relação ao futuro

Publicado em: 28/07/2015 10:09 Atualizado em:

Os nordestinos devem pisar no freio quanto à demanda por crédito este ano. Com a esconomia estagnada, a terceira pesquisa trimestral realizada pela TNS Brasil, empresa global de pesquisa de mercado, em conjunto com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), apontou que 80% dos consumidores nordestinos não irão tomar crédito em 2015.

O levantamento ouviu mais de 100 pessoas em todo o Brasil, com idade entre 18 e 65 anos, e a Região Nordeste apontou queda de 80% ante 83%, em abril, na intenção de não fazer um financiamento em 2015. A grande maioria, 65%, estão preocupados com relação ao futuro. Em segundo lugar, os otimistas, totalizam 20% dos pesquisados. Pessimismo ficou em terceiro lugar com 10%.

Para aquisição dos bens, 38% dos entrevistados irão optar pelo crédito direto ao consumidor (CDC), 32% preferirão buscar como forma de financiamento o crédito automotivo, 16% optariam pelo imobiliário e 27% pelo consignado.

A grande maioria (92%) disse que a inflação impacta na decisão quanto a novos financiamentos e que já estão mudando os padrões de consumo. O lazer foi o padrão de consumo que mais teve impacto para 87% dos entrevistados, seguido de vestuário (79%), alimentação (76%), transporte (53%), educação (44%), saúde (43%) e outros (2%).

Otimismo e endividamento

O estudo constatou que 87% das pessoas declararam ter dívida de cartão de crédito, 27% de carnê/boleto, 20% de financiamento de carro, 13% de financiamento imobiliário, 16% de CDC, 4% de leasing e 19% declaram ter outros tipos de dividas.

Segundo a TNS Brasil, diminuiu modestamente a porcentagem dos consumidores que acredita que o crescimento do país vai piorar (55%/jul), contra (59%/abr) e 22% em 2014. Quando questionados sobre “se a inflação tem impactado seu padrão e consumo”, 92% responderam que sim e apenas 8% disseram que não.

Com informações da TNS Brasil

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL