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Entendeu ou quer que desenhe?

Dedicar-se mais à interpretação de texto pode lhe ajudar na resolução mais rápida de questões, melhorando o seu resultado nas provas

Publicado: 19/07/2015 às 16:38

Igor Souza, que estuda para concurso do TJPE,  acredita que preparação desde a época do colégio ajuda bastante. 
Foto: Guilherme Verissimo/Esp. DP/D.A Press/

Igor Souza, que estuda para concurso do TJPE, acredita que preparação desde a época do colégio ajuda bastante. Foto: Guilherme Verissimo/Esp. DP/D.A Press/

Igor Souza, que estuda para concurso do TJPE,  acredita que preparação desde a época do colégio ajuda bastante. 
Foto: Guilherme Verissimo/Esp. DP/D.A Press 
Na hora da prova, o nervosismo e a pressa podem prejudicar a concentração do concurseiro e levá-lo a assinalar uma resposta errada. Mas muitas vezes o problema é a incompreensão do enunciado ou das alternativas. Apesar de o candidato acreditar ter escolhido a resposta certa, o gabarito revela o problema de leitura equivocada da questão. Para evitar surpresas desagradáveis e tentar subir na colocação dos concursos, alguns estudantes optam pela dedicação diferenciada à interpretação de texto, disciplina útil não apenas para as provas de língua portuguesa, mas para os quesitos de matemática, geografia e da área jurídica.

“Já pensei em estudar interpretação porque, quando faço algumas questões em casa, tenho que reler os enunciados porque não entendo de primeira”, revela a concurseira Valéria Figueirôa, há dois anos estudando para ingressar no serviço público. Essa também é uma dificuldade de Rafael Vasconcelos, que se prepara para o certame do Tribunal de Justiça de Pernambuco desde o início de 2015. Apesar de já ter estudado interpretação de texto especificamente para o vestibular, o estudante de direito confessa que deveria dedicar mais tempo de estudo à disciplina.

“É só adquirir o hábito de ler com mais frequência e resolver as questões”, diz Rafael. Para o professor de português Heber Vieira, esse é o caminho ideal para conseguir um desempenho melhor em qualquer concurso. “A interpretação de texto é uma disciplina que exige atenção redobrada do concurseiro e é útil para resolver as questões de outras áreas, entender enunciados de matemática ou da área do direito”, explica.

Apesar de estar fortemente ligada ao estudo da gramática, a interpretação de texto é mais subjetiva e não há uma fórmula para obter sucesso em todas as provas. “Não adianta decorar conjunções ou frases, pois as provas são elaboradas de forma diferente e enunciados completamente diferentes podem ter sentidos semelhantes”, exemplifica Vieira. O professor ainda explica que, se a base da leitura não for construída desde o período escolar, o concurseiro pode ter dificuldades. “Dá para correr atrás, mas é preciso reforçar as leituras para conseguir um resultado tão bom quanto o de quem já tem o hábito”, comenta o professor.

É justamente a base adquirida desde o colégio que tem reforçado os estudos de Igor Souza, que, assim como Rafael, aguarda o certame do TJPE. “Não estudo especificamente interpretação, mas acredito que a preparação desde a época do colégio me ajuda bastante”, conta. Para ele, os exercícios praticados todos os dias também diminuem o percentual de erros. “Já me habituei a identificar as palavras-chave das questões. Também vou direto aos enunciados para saber o que vai ser pedido no texto”, explica o concurseiro. 


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