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Perseguição

Mulher suspeita de perseguir atriz Débora Falabella é solta por ser considerada ''inimputável''; entenda

A mulher, que não teve identidade revelada, estava presa desde o dia 25 de fevereiro

Publicado em: 15/04/2024 19:05 | Atualizado em: 16/04/2024 05:38

Segundo a artista, o caso começou quando a fã invadiu o camarim da artista em 2015 (Foto: Reprodução/Instagram)
Segundo a artista, o caso começou quando a fã invadiu o camarim da artista em 2015 (Foto: Reprodução/Instagram)
Uma mulher pernambucana de 41 anos que estava presa suspeita de perseguir a atriz Débora Falabella teve a liberdade concedida pela Justiça, que a considerou "inimputável". Ela tinha sido presa em 25 de fevereiro enquanto estava uma clínica psiquiátrica em Camaragibe, no Grande Recife, e estava detida na Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste da capital.

Para a Justiça, inimputável é a pessoa isenta de pena em razão de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado que, não é capaz de entender a caráter ilícito de uma ação.

As decisões da prisão e da revogação foram expedidas pelo  Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), já que é onde ocorre o processo pelo crime de perseguição

Apesar de ter sido solta, a suspeita deve manter uma distância de 500 metros da atriz e não deve se comunicar com a artista. Caso as regras sejam descumpridas, a suspeita pode ser internada por prazo indeterminado.

Relembre o caso

A atriz Débora Falabella registrou um em julho de 2022 por "perseguição”. Segundo a artista, o caso começou quando a fã invadiu o camarim da artista em 2015.

No documento, consta: “Esclarece a vítima que há muitos anos a fã a persegue, enviando cartas com conteúdo estranho e ultimamente a perturba em seu local de trabalho, qual seja, teatro e afins sempre com escândalos e tentando aproximação a todo custo".

Em uma denúncia recente feita pelo Ministério Público consta que a mulher tentou invadir o apartamento de Débora, que teme pela própria integridade física e psicológica, uma vez que a suspeita estava tentando contatá-la através de ligações, cartas e mensagens de texto. A suspeita foi presa no dia 25 de fevereiro pela Polícia Civil de Pernambuco.

Na época, a defesa da mulher alegou que “prender uma pessoa internada para tratamento psiquiátrico, direcionando-a para uma unidade prisional, chega a ser desumano".

O advogado da suspeita, Luciano Cavalcanti, ainda argumentou que “a paciente é portadora de distúrbios de origem psíquica, tendo começado as crises em 2013, sendo inclusive aposentada por invalidez pelo INSS. Ela viajou para ver suas peças e sentiu uma necessidade de se aproximar da Débora Falabella”.

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